Diante da popularidade crescente do Pix e sua projeção de dominar até 50% das transações digitais no Brasil até 2027, empresas de e-commerce e varejo enfrentam o desafio de atualizar seus sistemas para atender a essa demanda

Considerado o método preferido de pagamento por 87% dos usuários de e-commerce, o Pix tem se consolidado rapidamente no mercado brasileiro. O estudo The Global Payments Report 2024 projeta que, até 2027, metade das transações digitais do país deverá ocorrer por meio de métodos de pagamento A2A (de conta a conta), categoria que inclui o Pix. Segundo um levantamento da Confi.Neotrust, o Pix movimentou R$ 32 bilhões apenas em 2023, consolidando-se como um dos principais métodos de pagamento no comércio eletrônico.

Walter Campos, gerente geral da Yuno, alerta para a necessidade de adaptação: “O lojista que não oferece o Pix corre o risco de perder vendas e ver clientes optarem por concorrentes que incluam essa opção de pagamento”, explica. Segundo Campos, a digitalização das transações é uma tendência crescente no Brasil e na América Latina, com uma queda de 8% na circulação de dinheiro em espécie nos três anos desde o lançamento do Pix, de acordo com o Banco Central.

Campos também ressalta a importância de manter diferentes métodos de pagamento no checkout das lojas, considerando as preferências variadas dos consumidores: “É um erro pensar que o checkout deve ter apenas a opção mais popular. Muitos consumidores escolhem o método de pagamento com base em suas necessidades, como a possibilidade de parcelamento com o cartão de crédito ou a conveniência das carteiras digitais”, acrescenta.

Para facilitar essa adaptação, ele recomenda o uso de tecnologias de orquestração de pagamentos, que permitem ao varejista adicionar várias opções de pagamento em seu checkout de forma simplificada e ágil. “Enquanto o método tradicional exige até 52 semanas para integrar novos meios, a orquestração de pagamentos pode reduzir esse tempo para algo entre duas e seis semanas”, comenta Campos. Essa abordagem também possibilita maior controle e segurança, já que os dados ficam centralizados e as transações podem ser redirecionadas entre diferentes provedores, o que aumenta as taxas de aprovação e reduz os custos operacionais.

Além disso, Campos destaca a segurança que a tecnologia de orquestração oferece contra fraudes, afirmando que ela emprega mecanismos avançados de proteção: “Os melhores sistemas antifraude estão integrados, o que torna as transações mais seguras e protegidas contra golpes comuns no comércio eletrônico”, finaliza.

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