Especialistas orientam sobre alternativas para reduzir custos e manter a saúde financeira
O recente anúncio do governo federal sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações internacionais acendeu um sinal de alerta entre profissionais autônomos, freelancers e empresas brasileiras que recebem valores do exterior. A medida, segundo analistas, ofuscou até mesmo os efeitos do congelamento de despesas públicas, reacendendo o debate sobre a imprevisibilidade do ambiente econômico e tributário no Brasil.
Planejamento financeiro é essencial
Para Eduardo Garay, CEO da plataforma digital de câmbio TechFX, o cenário reforça a necessidade de planejamento e diversificação das soluções utilizadas na conversão de moedas.
“Mudanças inesperadas como essa exigem agilidade. É fundamental comparar taxas, prazos e tributos antes de fechar qualquer operação. Muitas vezes, recorrer a plataformas digitais pode oferecer mais previsibilidade e controle sobre os custos envolvidos”, afirma.
O especialista destaca que quem lida frequentemente com pagamentos internacionais deve estar atento a três fatores cruciais:
- Tributação: o IOF não é o único imposto incidente. A forma como a operação é classificada — remessa internacional, prestação de serviços ou envio pessoal — pode alterar significativamente o valor final recebido.
- Timing da conversão: em um cenário de instabilidade fiscal, o momento da conversão pode influenciar diretamente o rendimento líquido, exigindo atenção constante ao câmbio.
- Transparência nas taxas: soluções digitais com tarifas claras e sem intermediação bancária tendem a oferecer mais previsibilidade e evitar surpresas desagradáveis no processo de recebimento.
Freelancers e empresas atentos ao câmbio
Com o dólar em alta e o governo adotando medidas mais rígidas no controle fiscal, cresce a preocupação de profissionais e empresas que atuam no mercado internacional em manter os rendimentos otimizados.
“O ambiente cambial exige mais do que acompanhar o noticiário. É preciso ter ferramentas que ofereçam clareza e agilidade para responder às mudanças com inteligência financeira”, conclui Garay.

