Em cenário de juros elevados e crédito restrito, brasileiros recorrem a consórcios para adquirir imóveis e formar patrimônio
Crescimento do consórcio imobiliário
O consórcio imobiliário se consolidou como uma das principais ferramentas de planejamento financeiro e formação de patrimônio no Brasil. Com a alta da taxa Selic, cresce a busca por alternativas que ofereçam segurança e flexibilidade. A ausência de juros e a possibilidade de uso diversificado tornam o consórcio uma opção atrativa, especialmente em períodos de crédito restrito e mudanças no comportamento de consumo.
Investimento e mercado de aluguel
Segundo a PNAD Contínua do IBGE, o número de moradias alugadas passou de 12,3 milhões em 2016 para 17,8 milhões em 2024, um aumento de 45,4%. Esse cenário favorece quem investe em imóveis para locação ou busca construir uma aposentadoria imobiliária, objetivos que podem ser viabilizados por meio do consórcio.
Dados de mercado e desempenho de administradoras
De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), entre janeiro e junho de 2025 foram comercializados R$ 118 bilhões em créditos para imóveis, alta de 51% em relação ao mesmo período de 2024. Na Ademicon, maior administradora independente de consórcios do país, foram comercializados R$ 20 bilhões em créditos na categoria de imóveis nos primeiros sete meses do ano, um crescimento de 86% em relação ao ano anterior.
Flexibilidade e usos do consórcio
O consórcio permite ao cliente planejar a aquisição de imóveis sem entrada ou juros. Os créditos podem ser utilizados para aquisição de imóveis em leilões, construção, reforma, compra de terrenos, entre outros, oferecendo flexibilidade e adaptação às necessidades financeiras e patrimoniais do investidor.