A região Sudeste do Brasil registrou 313 fusões e aquisições no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 15,4% na comparação com o mesmo período de 2022

A região Sudeste do Brasil registrou 313 fusões e aquisições no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 15,4% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 271 transações. O número das operações na região corresponde a 77% do total de 405 transações realizadas no Brasil no terceiro trimestre de 2023. São Paulo lidera nacionalmente, com 253 transações, atingindo 62,5% do total nacional.

Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no terceiro trimestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: São Paulo (253), Rio de Janeiro (27), Minas Gerais (28) e Espírito Santo (5).

A região Sudeste teve um aumento importante no total de fusões e aquisições, atingindo um número proporcional superior à média nacional. São Paulo continua representando mais da metade das operações totais. Minas Gerais e Rio de Janeiro também tiveram aumento nos números e o Espírito Santo apresentou dados próximos na comparação com o período anterior“, afirma Pietro Moschetta, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Região Sudeste 3T22 3T23
São Paulo222253
Rio de Janeiro2027
Minas Gerais2328
Espírito Santo65
Total Sudeste 271313
Total Brasil 370405
*Fonte: KPMG (divulgação)

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 405 fusões e aquisições de empresas no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 9,46% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 370 operações desse tipo. Em todo o ano de 2023, já são 1.142 operações realizadas. “Os dados evidenciam um terceiro trimestre mais aquecido que o segundo. As fusões e aquisições estão sendo gradualmente retomadas. É uma alta discreta, porém importante, a qual sinaliza que as empresas estão mais ativas nessas operações e, possivelmente, mais otimistas com a economia“, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

A comparação de alguns números setoriais em todo o Brasil é a seguinte: Tecnologia da Informação (alta de 132%, de 44 para 102); Empresas de Internet (queda de 14%, de 121 para 104); Serviços para Empresas (queda de 30%, de 33 para 23); Instituições Financeiras (alta de 16%, de 25 para 29); Telecomunicações e Mídia (estáveis em 15). Outros setores que se destacaram foram os seguintes: Companhias Energéticas (queda de 6%, de 17 para 16); Publicidade e Editoras (alta de 150%, de 4 para 10); Produtos de Engenharia (alta de 350%, de 2 para 9).

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