Levantamento do Sebrae-SP mostra que 50% das pessoas que vão viajar devem gastar mais de R$ 1 mil com alimentação, hospedagem, locomoção e passeios
O movimento para o carnaval deste ano deve beneficiar cerca de 146 mil pequenos negócios do Estado de São Paulo, sendo 84 mil micro e pequenas empresas (MPEs) e 62 mil Microempreendedores Individuais (MEIs), de acordo com o levantamento Turismo no Carnaval 2024, do Sebrae-SP.
O estudo revela que 50% das pessoas que planejam viajar no carnaval têm intenção de gastar acima de R$ 1 mil com viagens, o que inclui alimentação, hospedagem, locomoção e passeios. Além disso, 49% dessas pessoas afirmam que pretendem gastar mais do que em 2023, e 44% falam em desembolsar mais de 20% do que no ano passado.
“O carnaval é um período muito forte para a economia, já que movimenta o turismo, além de comércio e serviços em geral. Mesmo quem não é fã de carnaval acaba gastando porque aproveita o feriado prolongado para passear e consumir, seja em viagens ou aproveitando o tempo livre; as empresas devem se preparar para atender bem o público se apresentando de maneira competitiva no mercado”, afirma o consultor do Sebrae-SP, Pedro Gonçalves.
A pesquisa também mostrou que 57% das pessoas que planejam viajar no carnaval pretendem ir para destinos no Estado de São Paulo; o principal é o litoral, citado por 33%; já 18% vão para o interior; 4% para a capital e 2% irão para outras cidades da região metropolitana.
A escolha do destino tem como principal determinante o preço, resposta dada por 53% dos entrevistados. Outro fator que pesa na decisão é a existência de uma programação para a data: 42% disseram que irão para blocos de carnaval de rua e 50% afirmaram que buscam a programação especial na cidade de destino.
Quanto ao estilo de viagem, 71% dos entrevistados disseram que preferem viagem com a família ou participar de atividades tranquilas para descansar.
A pesquisa
A pesquisa Turismo no Carnaval 2024 é composta por duas sondagens. A primeira foi realizada em janeiro por e-mail com consumidores pessoas físicas. A segunda, foi realizada por telefone, com empreendedores.