As margens do futuro da sua Franquia

Escolher um ramo para investir no segmento de Franquias, hoje em dia, pode esconder muito mais armadilhas do que se preveem analistas do mercado. Entre o preço idealizada pela Franqueadora e o praticado no mercado, o posicionamento da marca ou mesmo a qualidade do produto devem falar mais alto. Entretanto, nem todos os segmentos permitem essa variação, tornando o valor final embutido no preço um fator determinante para o sucesso.

Dentre as diversas questões a se analisar a longo e médio prazo, a construção do preço dos seus produtos, o grau de recorrência na compra, bem como o desejo criado no seu público são fatores que impulsionam as vendas de seus produtos. Porém, vender nem sempre é sinônimo de sucesso. Algumas empresas estão com vendas em alta, mas com faturamento bem abaixo do ideal para se manterem saudáveis. O que fazer?

Primeiramente, é preciso entender toda a sua planilha de custos e as margens de contribuição de cada produto para a garantia dos valores mínimos de operação da sua unidade. E, dentro dessa avaliação, cada centavo gasto deve estar descrito para que se entendam os ajustes possíveis e os necessários a se fazer. Tal como no orçamento familiar pessoal, escolhas fazem parte do resultado. E esse resultado passa pela seleção do ponto de venda, pelo valor do aluguel, pela quantidade de colaboradores e, também, pela jornada de trabalho a ser absorvida.

São tantas as variáveis que você empresário pode não se dar conta que alguns gastos fixos podem estar consumindo muito mais do que você planejou, mais que o retorno atual e do planejado, inviabilizando investimentos e sobrecarregando uma equipe sem condições de reverter o jogo na prática. Entender as possibilidades é poder corrigir o rumo para que as margens existam e que sejam positivas para o seu negócio.

Para além da margem de operação, o ‘lucro’ existente deve ser capaz, ainda, de arcar com os impostos envolvidos, deixando sobras para que exista a possibilidade de reinvestimento na própria empresa. Afinal, competir nos mercados não pode ser uma opção, precisa ser uma necessidade olhada com viés estratégico e sem margens para erro.