Mercado Livre de Energia surge como alternativa para fugir dos aumentos e obter previsibilidade nos custos
Agosto começou com a bandeira vermelha patamar 2, o nível mais alto do sistema de cobrança adicional nas contas de luz, impactando diretamente famílias e empresas. A taxa extra definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) chegou a R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos.
Entenda as bandeiras tarifárias
O sistema foi criado para sinalizar o custo real da geração de energia elétrica. Ele funciona em quatro níveis:
- Verde: sem acréscimo;
- Amarela: R$ 2,989/100 kWh;
- Vermelha Patamar 1: R$ 6,559/100 kWh;
- Vermelha Patamar 2: R$ 9,492/100 kWh, acionada em situações de baixa disponibilidade hídrica e uso intensivo de termelétricas.
Cada variação impacta diretamente o bolso dos consumidores do mercado regulado, que não têm opção de escolher fornecedores.
Tarifas devem subir além do previsto
Segundo a ANEEL, a tarifa de energia deve subir quase o dobro do inicialmente projetado em 2025. Nesse cenário, o Mercado Livre de Energia tem ganhado destaque como alternativa de economia e previsibilidade. Nele, contratos são negociados diretamente com fornecedores, sem incidência das bandeiras tarifárias, além de permitir o uso de energia renovável e maior flexibilidade em preço, volume e prazo.
Economia de até 30% na conta de luz
De acordo com Thiago Henn, diretor comercial da Spirit Energia, “quem migra para o Mercado Livre pode reduzir a conta em 15% a 30%, além de ter previsibilidade e segurança frente às constantes altas do mercado regulado”.
Para especialistas, a migração é uma decisão estratégica que alia economia, previsibilidade e sustentabilidade. “Enquanto a bandeira vermelha patamar 2 evidencia o peso da energia no mercado regulado, o Mercado Livre oferece uma rota inteligente para driblar aumentos e manter o orçamento sob controle”, conclui Henn.

