Produtores brasileiros buscam aliar produtividade e sustentabilidade em um momento decisivo para o setor agropecuário nacional

O início de um novo ano carrega simbolismos de renovação e planejamento, e no campo não é diferente. Para o agricultor brasileiro, a virada de 2025 marca um período crucial de decisões que impactarão os resultados da próxima safra. Nesse cenário, alinhar produtividade, sustentabilidade e inovação tornou-se um imperativo, principalmente com a realização da COP 30 em solo brasileiro. A cúpula do clima da ONU representa uma oportunidade única para o país se consolidar como referência mundial em práticas agrícolas que combinam eficiência e respeito ao meio ambiente.

As decisões tomadas nos primeiros meses do ciclo agrícola são determinantes para os resultados da lavoura, e o uso de tecnologias biológicas tem ganhado destaque nesse processo. O tratamento biológico de sementes, por exemplo, fortalece o desenvolvimento inicial das plantas e aumenta a qualidade genética, além de promover sistemas produtivos mais eficientes. Práticas como o uso de biofertilizantes, inoculantes de nitrogênio e estimulantes de crescimento têm se mostrado estratégias eficazes para potencializar as culturas, revitalizar o solo e reduzir a dependência de insumos químicos.

O Brasil já ocupa o maior mercado de biológicos do mundo e continua a crescer rapidamente. A biotecnologia, associada à inteligência artificial e à pesquisa, garante soluções de alta performance, permitindo safras mais saudáveis e produtivas“, afirma Reinaldo Bonnecarrere, engenheiro agrônomo e diretor LATAM de Biológicos da Indigo Agricultura.

Biodefensivos são destaque

Entre os maiores desafios do ciclo agrícola está o controle de pragas e doenças, área em que os biodefensivos têm se consolidado como uma alternativa viável e sustentável. Segundo dados da CropLife Brasil, 80% dos R$ 6 bilhões investidos pelos produtores em bioinsumos no ano passado foram destinados aos biodefensivos. A taxa de crescimento desse mercado é impressionante: o segmento de biocontrole cresce 5,3 vezes mais rápido que o de defensivos químicos, segundo a ABCBio.

Empresas como a Indigo Agricultura lideram a inovação no setor, conectando pesquisa avançada e inteligência artificial para desenvolver biodefensivos e tecnologias que promovem a preservação do solo, controle biológico de pragas e maior resiliência das lavouras.

Para o produtor, as escolhas feitas no início do ciclo agrícola não apenas impactam a produtividade atual, mas também moldam o futuro do sistema produtivo. “O Brasil tem uma chance histórica de mostrar ao mundo que é possível unir alta performance produtiva à sustentabilidade. A COP 30 será um marco para reafirmar o protagonismo do país na produção agrícola global e sua contribuição para uma economia mais verde e sustentável“, conclui Bonnecarrere.

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