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Segundo o Índice FipeZAP+, aumento dos preços de imóveis residenciais abrangeu quase todas as cidades monitoradas.
- Análise do último mês: o Índice FipeZAP+, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, registrou alta de 0,55% em março em 2022, após avançar 0,53% e 0,49%, respectivamente, em janeiro e fevereiro de 2022. Comparativamente, o IGP-M/FGV apresentou uma variação mensal de 1,74% em março, ao passo que a expectativa do mercado para o IPCA/IBGE projeta uma alta mensal de 1,06% nos preços ao consumidor, segundo as informações publicadas no Relatório Focus do Banco Central do Brasil*. Analisadas individualmente, 47 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento nominal no preço médio de venda residencial — sendo que, em 15 delas (como Manaus, Goiânia, Campo Grande, Vila Velha e Vitória), essa variação superou a inflação ao consumidor esperada pelos agentes do mercado. Considerando o rol das 16 capitais acompanhadas, a única cidade a não registrar aumento nominal dos preços residenciais foi Porto Alegre (-0,09%), contrapondo-se, assim, às variações apuradas em: Manaus (+2,26%), Goiânia (+2,52%), Campo Grande (+2,13%), Vitória (+1,96%), Fortaleza (+1,41%), Curitiba (+1,07%), João Pessoa (+0,93%), Maceió (+0,87%), Salvador (+0,83%), Belo Horizonte (+0,55%), São Paulo (+0,45%), Florianópolis (+0,45%), Recife (+0,40%), Rio de Janeiro (+0,20%) e Brasília (+0,07%).
- Balanço parcial de 2022: ao final do primeiro trimestre, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acumula uma alta de 1,58%, variação inferior à inflação ao consumidor de 2,63% (considerando o comportamento observado e esperado do IPCA/IBGE*) e à variação do IGP-M/FGV (+5,49%). A alta nominal nos preços residenciais no início de 2022 abrange 49 das 50 cidades monitoradas pelo índice, entre as quais se incluem 15 das 16 capitais, ordenadas da maior à menor da variação da seguinte forma: Goiânia (+6,95%), Vitória (+6,01%), Campo Grande (+5,71%), Maceió (+3,72%), Fortaleza (+3,34%), Manaus (+3,12%), João Pessoa (+2,78%), Florianópolis (+2,77%), Salvador (+2,22%), Curitiba (+1,98%), Brasília (+1,34%), São Paulo (+1,31%), Belo Horizonte (+1,22%), Recife (+1,03%) e Rio de Janeiro (+0,56 %). Em Porto Alegre, os preços de venda de imóveis residenciais encerraram o primeiro trimestre com estabilidade em termos nominais.
- Análise dos últimos 12 meses: o Índice FipeZAP+ registra um avanço nominal de 6,10% nos últimos 12 meses encerrados em março de 2022 – variação inferior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+10,69%)* e pelo IGP-M (+14,77%) no mesmo horizonte temporal. No cômputo individual, todas as 50 cidades monitoradas registram elevação dos preços residenciais em suas respectivas localidades, incluindo as 16 capitais — assim ordenadas: Vitória (+23,49%), Goiânia (+19,60%), Maceió (+17,33%), Florianópolis (+15,92%), Curitiba (+14,27%), Manaus (+12,17%), Campo Grande (+11,19%), Fortaleza (+9,92%), João Pessoa (+9,07%), Brasília (+9,05%), Belo Horizonte (+5,47%), Recife (+5,23%), São Paulo (+4,19%), Salvador (+4,00%), Porto Alegre (+4,00%) e Rio de Janeiro (+2,12%).
- Preço médio de venda residencial: com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em março de 2022, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 7.981/m². Entre as 16 capitais acompanhadas, a cidade de São Paulo apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês (R$ 9.831/m²), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 9.701/m²), Vitória (R$ 9.016/m²), Florianópolis (R$ 8.833/m²) e Brasília (R$ 8.729/m²). Por outro lado, entre as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, é possível destacar as seguintes localidades: Campo Grande (R$ 4.850/m²), João Pessoa (R$ 5.061/m²), Salvador (R$ 5.448/m²), Goiânia (R$ 5.468/m²) e Manaus (R$ 5.896/m²).
Nota: (*) informação publicada no Relatório Focus do Banco Central do Brasil em 28/03/2022. A variação real do Índice FipeZAP+ será efetivamente conhecida apenas após a divulgação do IPCA efetivo de março/2022 pelo IBGE.
O material completo pode ser acessado neste link.
Fonte: OLX Brasil