Recuperação consistente do setor traz expectativas de crescimento para 2025, com alta na produção anual e novos investimentos em tecnologia e responsabilidade ambiental

O setor moveleiro brasileiro demonstra sinais consistentes de recuperação em 2024 e projeta um cenário promissor para 2025. Segundo o Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), a produção no setor deve crescer 7,1% até o final do ano, enquanto as vendas no varejo apontam alta de 4,5%. Dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) revelam ainda um aumento de 8,9% na fabricação de móveis no ano, confirmando o reaquecimento do setor.

A Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (ABIMÓVEL) também destaca um crescimento de 4,2% no volume de vendas de móveis e colchões entre fevereiro e março, um reflexo das tendências de inovação e valorização de móveis personalizados, que ganham força no mercado nacional.

“O setor moveleiro está passando por um reaquecimento após um período de desaceleração. Durante a pandemia, houve uma superdemanda impulsionada por mudanças nos hábitos de consumo, seguida por um arrefecimento natural do mercado. Agora, estamos retomando gradativamente um ritmo mais estável, próximo da normalidade,” explica Adeilton Pereira, vice-presidente regional Nordeste da ABIMÓVEL e sócio-administrador do Grupo Officina.

Novos horizontes para o setor
A ABIMÓVEL prepara-se para um novo ciclo de gestão com a reeleição de Irineu Munhoz à presidência para o período de 2025 a 2027. A posse da nova diretoria está marcada para fevereiro de 2025, momento que será essencial para o desenvolvimento de políticas voltadas à sustentabilidade, design inovador e normatização da produção nacional.

“A eleição de uma diretoria comprometida em fortalecer o setor moveleiro representa um marco importante. Essa liderança irá promover boas práticas sustentáveis, incorporar um design diferenciado e assegurar a qualidade e segurança dos móveis brasileiros,” afirma Adeilton, que continuará como vice-presidente regional Nordeste.

Tendências e impacto econômico
O crescimento do setor moveleiro está alinhado com as demandas por tecnologias avançadas, personalização em larga escala e design sustentável. Os consumidores buscam móveis versáteis, práticos e produzidos com menor impacto ambiental, incentivando a adoção de materiais recicláveis e processos mais conscientes.

Além disso, a recuperação do setor tem impactado positivamente o mercado de trabalho, gerando empregos e investimentos. “A retomada da produção e a confiança dos empresários impulsionam a criação de empregos e promovem capacitação no setor, contribuindo para o desenvolvimento econômico,” reforça Adeilton.

Com perspectivas de crescimento sólido, a indústria moveleira se posiciona como um pilar econômico nacional, reafirmando o Brasil como um polo estratégico no cenário global. “A ABIMÓVEL continuará fornecendo análises e incentivos para que a indústria brasileira de móveis permaneça competitiva e inovadora,” conclui o vice-presidente.

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