Polêmica, polêmica!!! Sonho de Valsa, estratégia ou modernização? Deixe aqui a sua opinião sobre.
Basta um google sobre o que aconteceu com o Sonho de Valsa e várias teorias são abordadas, uma mudança que ocorreu em 2020 que passou batida por alguns e agora voltou à tona por alguns posts de tributaristas.
O bombom que se tornou um verdadeiro ícone do romantismo após ser inserido no mercado em sofisticadas bombonières para o público feminino e, quatro anos depois como forma de agregar o público masculino, em bares, armazéns e outros estabelecimentos mais populares
O Fabricante justifica dizendo: “Apesar da modernização da produção, o Sonho de Valsa passou por poucas mudanças desde que foi criado, em 1938. O recheio, por exemplo, é o mesmo há quase 75 anos.
Uma mudança significativa, porém, foi feita no ano passado. A embalagem do produto passou a ser selada com uma cola especial. O objetivo, segundo a empresa, foi aumentar a durabilidade do bombom. “A embalagem antiga facilitava a entrada de umidade no produto”, diz o gerente de produção de massas da fábrica de Curitiba, Robinson Cernicchiaro. Isso poderia deixar o doce murcho.
A modificação, no entanto, foi feita de forma que causasse o mínimo de impacto do ponto de vista do consumidor. O logotipo continua o mesmo, assim como o desenho do casal que dança.
“O Sonho de Valsa é uma marca que as pessoas acompanham há muito tempo, muito usada para presentear e associada ao romantismo”, justifica a gerente de marketing Patrícia Borges.”
Já o consumidor registra inclusive reclamações no Reclame Aqui sobre o cheiro, gosto, tamanho e qualidade do produto terem sido alterados de 1996 pra cá.
Nessa onda, tributarista trazem outra teoria, a de redução da carga tributária. Será? Vamos aos números:
Na categoria de bombom o IPI incidente é de 5% na de wafer o IPI é zerado e para se encaixar como wafer, houve a necessidade de modernizar a embalagem para Flow pack que garante o sabor, aroma e a crocância do produto e o enquadra na tabela TIPI como “produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos.”
Mas, aonde eu quero chegar com tudo isso? Novamente na relação empreendedor e contador, vocês acreditam que o contador da empresa teria condições de ter essa sacada?
Eu respondo para vocês, muito provavelmente não!
O contador ainda não consegue ser este mago poderoso que muitos acreditam, para entender detalhes da operação, matérias-primas e melhor enquadramento de tributação é necessário o olhar de um especialista, de preferência um especialista do seu ramo de atividade.
Ah,mas um especialista custa caro e eu já pago meu contador para isso; Será? A legislação tributária é alterada todos os dias, cada Estado de uma forma diferente, nem as empresas que oferecem consultoria tributária para contadores dão conta. Algumas nos pedem 48 horas para responder questões simples, isso com ferramentas informatizadas de alta tecnologia, imagine o reles mortal do contador que trabalha mais para o Fisco do que para o cliente entregando inúmeras obrigações acessórias que a maioria das empresas desconhecem.
Você pode ter a sorte de ao conversar com o contador, deixar escapar detalhes importantes da sua operação e ele ter o feeling de te orientar, mas nos negócios não dá para contar somente com a sorte.
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Técnica em ADM e Ciências Contábeis. Intraempreendedora há 18 anos, atuando no segmento contábil/empresarial. Atualmente Gestora Administrativa na Régulus Contábil Empresarial e apresentadora do programa Empreenda Mairipa na Rádio Movimento.
Mãe do Heitor e esposa do Jeferson, determinada em ter conforto na velhice!
Quer me conhecer melhor? Vem que no caminho eu te explico!