Qual tipo de turismo faz seu coração bater mais forte?
Radical, aventura, sol e mar, serras e montanhas, religioso, cultural…
Talvez você prefira a tranquilidade de uma pousada charmosa ou a agitação de um resort cheio de atrações. O fato é que o turismo tem infinitas vertentes e encantos. Mas existe um tipo de viagem que vem conquistando milhares de adeptos no Brasil e no mundo: o Turismo de Bem-Estar.
Você sabe o que é?
É aquela viagem dos sonhos que renova as energias, acalma os sentidos e reacende as esperanças. É possível, sim, viver essa experiência. O Turismo de Bem-Estar busca promover a saúde física e mental, despertar o melhor que existe em cada pessoa, integrar a natureza como elemento de equilíbrio e proporcionar qualidade de vida — além de ajudar a desconectar do mundo digital.
Segundo o Global Wellness Institute (GWI), esse segmento deve movimentar cerca de US$ 1,3 trilhão até o final do ano, mostrando que, além de prazeroso, pode ser um grande negócio. Entre os países mais destacados nesse mercado estão Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Índia e Costa Rica.
No ritmo acelerado da vida moderna, sobrecarregados por tarefas e excesso de informação, nosso organismo muitas vezes sente o impacto. O Turismo de Bem-Estar surge como um antídoto, um aliado para prevenir e aliviar desgastes físicos e mentais.
Onde encontrar esse paraíso?
Esse tipo de turismo pode se apresentar de várias formas: gastronomia saudável, experiências de autoconhecimento, imersão na natureza e espiritualidade, técnicas que utilizam o descanso e relaxamento, terapias estéticas ou de saúde. Resorts especializados, termas, spas, agências de viagens e até cidades inteiras já se estruturam para receber esse público.
Na minha trajetória no turismo, encontrei profissionais altamente capacitados e preparados para oferecer experiências únicas, saudáveis e encantadoras. Entre as práticas comuns nesse segmento, destaco:
- Turismo do sono
- Banho de lua
- Banhos de cachoeira e de floresta (shinrin-yoku)
- Contato com paisagens naturais e trilhas leves
- O simples (e transformador) ato de não fazer nada
- Observação de pássaros
- Cardápios elaborados com alimentos saudáveis e diferenciados
- Peregrinações e encontros de silencio
- Rotas de produtos orgânicos
- Meditação, Yoga…
Poderia citar muitas outras, mas o mais importante é entender que o Turismo de Bem-Estar é sobre desconectar. Seu cérebro precisa desacelerar para sentir e reconhecer o prazer das pequenas coisas. E, nesse processo, a natureza é nossa maior aliada: basta observar, sentir, sem pressa ou julgamento.
Outro fato importante é a conexão com a sustentabilidade e as boas práticas para a conservação do planeta, se tornando um ser humano mais consciente.
O Turismo de Bem-Estar é quase mágico — altera nossa química interna e nos reconecta ao essencial: viver em harmonia com outros seres vivos, respeitar o tempo das coisas, praticar o autocuidado e aprender a apreciar o simples.
Fico feliz em compartilhar este texto e, sinceramente, espero despertar em você a vontade (e a urgência) de experimentar esse tipo de viagem. É mais uma forma de conhecer lugares incríveis e, ao mesmo tempo, se permitir.
Como disse no meu último artigo: viajar é vital para a sobrevivência e qualidade de vida do ser humano.
Então, vamos em frente… e turistar bastante!

Pós-graduada em Habilidades Gerenciais, com formação em Marketing e pós-graduada em ESG (Environmental, Social and Governance) e Habilidades Gerenciais, possui vasta experiência na área de Turismo. Atualmente é gestora Executiva e Relacionamento do Atibaia e Região Convention e Visitors Bureau. Empresária e consultora, participante do Conselho de Turismo, Conselho Estatual do Monumento Natural da Pedra Grande e Conselho do Parque Grota Funda. Defensora do cooperativismo e associativismo, sempre conectada aos principais temas relacionados ao Turismo, onde atua há 23 anos.

