As primeiras letras de Economia
Os textos trarão informações que possam ser relevantes, ao menos para satisfazer alguma curiosidade, ou para submeter um ponto de vista à opinião dos leitores. Será importante receber sugestão de pauta, que poderá vir explicita ou implicitamente, como um pedido de esclarecimento, por exemplo. Críticas, de aprovação ou não, serão bem-vindas e, certamente, consideradas.
A coluna transitará por aspectos conjunturais, prioritariamente. Por quê? Dado o presumido interesse maior nas questões momentâneas, iminentes ou recém-ocorridas, as questões estruturais serão comentadas, apenas se necessárias à contextualização de um tema ou com outra motivação relevante, para os pretendidos esclarecimentos. Quanto às finanças, o foco será o corporativo, mas a relação das pessoas com o dinheiro terá sua vez. Meus comentários serão cautelosos, entretanto, para não parecerem recomendações de investimentos.
Em grande parte das vezes, não é possível dissociar economia e política, mas as interfaces não nos impõem conversas sobre siglas ou cores partidárias. Não se consideram adequadas, ao espaço da coluna, conversas que possam ingressar no terreno das ideologias. Todos os posicionamentos são respeitados, prática democrática que são e, para esta coluna, declarar esse respeito é suficiente.
Economia e política, indissociáveis… Inicia-se um ano em que haverá eleições gerais, conforme Calendário Eleitoral de 2022, estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O debate ainda é frio, considerado o tempo ainda por vir. Mesmo assim, devemos esperar as costumeiras oscilações nos mercados financeiros brasileiros, provavelmente mais fortes quanto mais próximo o mês de outubro. As pesquisas de intenções de voto, eventuais discussões públicas entre candidatos e eventuais trocas de palavras mais duras, movimentam expectativas de agentes internos e externos. Esses movimentos se materializam no mercado cambial, no de capitais e no monetário, muito frequentemente; o mercado de crédito, outro mercado financeiro, pode não passar ao largo das “águas agitadas”. O que fazer com esse tipo de informação? A resposta vai depender da atividade econômica e de alguns dos planos de quem pergunta.
Para os que têm passivos em dólares estadunidenses, por exemplo, é bom adotar medida “defensiva” de alguma depreciação na moeda brasileira, principalmente se as intenções de voto privilegiarem nomes que possam ser considerados estimuladores de incertezas maiores. Inflação e juros, mais que nunca, não serão negligenciados por planejadores. É um cenário econômico claramente relacionado ao cenário político, não é mesmo? Então, se esses cenários são conhecidos e considerados muito prováveis, por que não agir e usar esse conhecimento para mitigar tensões ou resultados indesejáveis?
Até breve!
Economista e Mestre em Administração, desenvolveu carreira em instituições financeiras de grande porte. Paralelamente e por escolha, tem trabalhado em educação corporativa e acadêmica, neste último caso, exercendo docência e gestão de cursos. É autor e revisor de material didático para diversos cursos de graduação e pós-graduação, além de autor de livros não didáticos. No meio corporativo, dedica-se à consultoria e assessoria, na gestão financeira e na análise de conjuntura econômica.
Parabéns, Prof. Ricardo!
Desejo muito sucesso nessa jornada.
Com certeza absoluta, todos ganharemos muito com suas colocações/explicações, sempre muito esclarecedoras.
Parabéns ao time do Jornal, pela excelente iniciativa e ótimo trabalho. Que todos tenham muito sucesso!
Abraços
Olá, Iara!
Muito obrigado pelo cumprimento e pelos votos de sucesso.
Espero que aprecie os textos que virão.
Até breve!