Prezado(a) leitor(a), vamos refletir sobre o turbilhão de informações que recebemos, transmitimos e empregamos todos os dias?
- A tecnologia muda, mas as leis de funcionamento da economia não. Não importa o bem ou serviço transacionado, a lei de oferta e demanda sempre vai prevalecer: preço alto demanda baixa e oferta alta e vice-versa. Assim, os mercados sempre tenderão ao equilíbrio na formação dos preços dos bens.
- A inovação caminha mais rápido que a regulação pública: o PIX foi criado em 2020, durante a pandemia, e projetos de lei devem taxa-lo, assim como a oferta da Netflix, Disney+, HBO Max e outros serviços de streaming, inclusive exigindo percentual de conteúdos nacionais. A regulação sempre vai interferir nos negócios, ora fomentando, ora gerando recursos para o financiamento do setor público.
- Não há negócios bem-sucedidos sem acesso e uso de informações: os mercados financeiros demonstram isso todos os dias. O uso da informação faz os agentes econômicos formarem expectativas sobre os preços dos ativos financeiros transacionados, commodities e ações. Os agentes econômicos usam essas como meio tomar decisões de investimento.
Os pilares indissociáveis da economia atual envolvem o acesso e uso de informações que balizam: a capacidade de análise de tendências de mercado; proposição e análise de negócios; as formas de atuação do setor público e ou entidades do terceiro setor.
Com o desenvolvimento das tecnologias de informação e de comunicação (TIC’s) e dos sistemas logísticos, foram criadas inúmeras oportunidades de negócios. Além do uso do YouTube, centenas de milhões de empresas fundamentam seus modelos de negócios por meio do WhatsApp, Instagram, Facebook, TikTok, dentre outras redes sociais. Adicionalmente, por meio da internet, indivíduos e empresas têm acesso instantâneo a inúmeras informações úteis.
Assim, considerando que não há negócios bem-sucedidos sem acesso e uso de informações, no Estado de São Paulo (ESP), o Jornal Visão de Negócios (JVN) cobre diversos temas de interesse de um bloco de 16 municípios: Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Joanópolis, Mairiporã, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracicaba, Socorro, Tatuí, Vargem e Vargem Grande Paulista – além de Extrema, no Sul de Minas, mas que integra o bloco econômico especialmente com Atibaia e Bragança Paulista.
O JVN tem seu foco na cobertura jornalística das temáticas de economia, negócios, empresas e empreendedorismo – distribuídos em editorias como: agropecuária, comércio, serviços, indústria, mercado imobiliário, de turismo, empreendedorismo / startups, transportes e turismo. Apresenta indicadores de mercado atualizados diariamente, com notícias relacionadas ao cenário doméstico e internacional. Presta serviços por meio da sessão “Acontece”, que divulga eventos ligados ao empreendedorismo, economia criativa, capacitação profissional entre outros – invariavelmente orientados aos negócios que afetam os municípios atendidos. Também cumpre a função de ser um espaço para que empresas locais exponham suas atividades, inovações e soluções para diversas demandas, facilitando conexões e parcerias.
A escolha do nome “Jornal Visão de Negócios” tentou transmitir a essência da missão desse veículo: lançar uma nova visão sobre o potencial econômico dessa importante região do interior paulista. Na criação do JVN, fez sentido definir a área de cobertura a partir do cruzamento das cidades atendidas por três instituições que já desempenhavam um importante papel no desenvolvimento econômico da região: ARC&VB, Ciesp (Bragança Paulista e Região) e SestSenat Atibaia.
Com a criação do JVN, o bloco de municípios passou a contar com a cobertura de um veículo exclusivo para dar visibilidade e noticiar a movimentação das empresas, as iniciativas do poder público para fomentar a economia, além de promover a articulação entre diferentes atores da economia e estimular iniciativas e investimentos na região.
Além de seu time de apoio e edição, o JVN conta com colunistas que tratam de diferentes assuntos: análise de negócio; empreendedorismo e inovação; contabilidade e tributação; economia e finanças; gestão de carreiras; liderança; marketing; direito e tecnologia; mercado de turismo; além do terceiro setor e economia solidária e criativa.
CENÁRIO
Visando dar um panorama do potencial dos municípios atendidos pelo JVN, abaixo é apresentado um sumário de informações socioeconômicas. Esses foram obtidos junto ao IBGE e à Fundação Seade.
Os 16 municípios cobertos respondem a 2,5% dos 645 municípios paulistanos e abrigam uma população de cerca de 1,2 milhões (2,7% da população do ESP). O Produto Interno e Bruto (PIB) é de R$ 58 bilhões (2,5% do PIB do ESP), sendo a renda per capita de R$ 40 mil. A formação do produto e da renda conta com cerca de 114,5 mil empresas com CNPJ’s ativos.
As atividades econômicas dos municípios cobertos pelo JVN no ESP vinculadas à indústria representam cerca de 28% do PIB. Já as atividades de serviços privados e públicos possuem participação de 58% e de 11% do PIB, respectivamente. Já no ESP como um todo, essas mesmas atividades representam 21%, 67% e 10%; ou seja, o bloco de municípios possui vocação industrial, embora tenha forte participação do setor de serviços. É natural que a participação do setor de serviços seja menor, quando comparada ao ESP, devido ao peso das cidades de São Paulo e Guarulhos, por exemplo.
As movimentações de comércio dos munícipios atendidos pelo JVN são significativas, representando cerca de 6,3% das exportações e 6,6% das importações FOB (modalidade na qual a responsabilidade pelo transporte da mercadoria é do cliente, incluindo todos os custos e riscos) em relação ao ESP – fato que demonstra a força do bloco de municípios atendidos pelo jornal. Finalmente, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do bloco de municípios é de 0,74, sendo considerado alto, e, apenas 3 dos 16 municípios possuem IDH considerado médio.
Acompanhe as coberturas, difusões de informações e colunas publicadas e divulgadas pelo JVN por meio de seu portal e de suas redes sociais e faça a diferença no desenvolvimento regional e de seus negócios.
Marcello Muniz é economista e mestre em Engenharia pela USP. Com 20 anos de experiência profissional, é perito judicial, atua como Analista de Negócios junto à Data Science Business Management (DBSM) e é professor de Economia junto à Unifaccamp (de Campo Limpo Paulista) e Faculdade Impacta de Tecnologia (FIT).
Atuou como pesquisador da Divisão de Economia e Engenharia de Sistemas do IPT (DEES), consultor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Analista de Projetos da Fiesp.
Apaixonado por temas relacionados a políticas públicas e economia, autor do livro Matemática para Economia (Ser Educacional), participou na qualidade de coautor de 13 livros, entre esses: Política Industrial (Jornal Valor Econômico), Outward FDI from Brazil and its policy context (Vale Columbia Center on Sustainable International Investment), Gestão da Inovação no Setor de Telecomunicações (Fapesp) e Ressurgimento da indústria naval no Brasil (projeto-Ipea-BID).