O programa “Reciclagem que Transforma” busca profissionalizar cooperativas de reciclagem e promover o desenvolvimento de uma economia circular humanizada; a iniciativa recebeu um aporte de cerca de US$230mil da Fundação Dow e será implementada em colaboração com a Gaia Social, apoiando dois projetos da Ambipar que já estão em execução no Brasil

A Dow, empresa americana de ciência dos materiais, em parceria com a Ambipar, multinacional brasileira de soluções ambientais, e a Gaia Social, ONG especializada em impacto social e ambiental, por meio do programa “Reciclagem que Transforma”, visa impulsionar cooperativas de reciclagem e promover uma economia circular humanizada no Brasil. A parceria estratégica contribui para fortalecer o modelo de negócios das cooperativas, fomentar a diversidade e inclusão e impulsionar a economia circular, na qual os resíduos se transformam em novos produtos. 

Por meio do Business Impact Fund e do ALL IN ERG Fund, a Dow está investindo cerca de US$ 230.000 (duzentos e trinta mil dólares) em duas iniciativas com metodologia Ambipar Environment.

A primeira iniciativa foi o projeto “Recicla Junto”, uma ação colaborativa liderada pelo Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos em parceria com a Ambipar. Esse projeto está contribuindo para avanços significativos na coleta seletiva e na organização da cadeia de reciclagem, fomentando a economia circular em sete municípios do interior paulista: Santa Bárbara D’Oeste, Hortolândia, Monte Mor, Elias Fausto, Capivari e Nova Odessa. O segundo projeto, “Cidades Circulares”, está localizado em Recife, Pernambuco, e leva inteligência para a infraestrutura e organização da economia circular com metodologia exclusiva da Ambipar. A Dow é a primeira empresa a apoiar a iniciativa, tornando-se a pioneira em fomentar a economia circular humanizada na capital pernambucana, em parceria com a Ambipar. 

O foco de ambos os projetos é avançar na coleta seletiva de resíduos, integrando cooperativas mais produtivas e inclusivas, além de envolver ativamente o poder público e a população na manutenção e expansão do descarte adequado de resíduos. Com base no modelo de economia circular humanizada da Ambipar, é criada uma jornada de profissionalização, que resultará em profissionais capacitados em gestão de resíduos, cooperativas mais produtivas e diversas, ajudando a estabelecer uma cadeia circular para resíduos de embalagens que entram novamente como matérias-primas no ciclo produtivo, criando um impacto positivo duradouro na sociedade e no meio ambiente, rumo a um futuro mais sustentável e inclusivo para todos. 

A Dow tem um compromisso com a sustentabilidade e a visão de criar um futuro mais sustentável e inclusivo, alinhado aos seus objetivos globais. O programa ‘Reciclagem que Transforma’ é um exemplo concreto dessa visão, trazendo benefícios tangíveis para as cooperativas de materiais recicláveis, visibilizando sua importante contribuição na economia circular e para o meio ambiente,” ressalta Sabine Rossi, diretora de Sustentabilidade de Embalagens e Especialidades Plásticas na América Latina. “Dentro do escopo deste projeto, também conectamos líderes da Dow com as cooperativas para troca de experiências e conhecimento“. 

Para avançar em direção a uma economia circular humanizada, iniciativas públicas e privadas colaboraram nesses projetos por 18 meses. As cooperativas terão um papel crucial na educação ambiental da população. Outro aspecto central do projeto é incentivar políticas públicas que promovam a educação ambiental e aumentem as taxas de reciclagem. 

Impacto positivo e colaboração

A metodologia da Ambipar tem se mostrado eficaz em contribuir para a melhoria da qualidade de vida na transformação dos profissionais da reciclagem por meio da estruturação de todo o ciclo. Este projeto exemplifica a importância da colaboração entre empresas, cooperativas de reciclagem, ONGs e governos para enfrentar desafios globais e alcançar objetivos de sustentabilidade comuns,” afirma Juliana Navea, diretora de Operações da Ambipar. 

Outro diferencial é a integração de princípios de Inclusão e Diversidade (I&D) nas cooperativas, resultando em organizações mais resilientes, eficazes e orientadas para a comunidade. Valorizando a diversidade, promovendo a equidade e praticando a inclusão, essas cooperativas contribuem para uma sociedade mais justa e impactam positivamente seus membros. 

Agradecemos projetos como este que apoiam nosso interesse pela redução das desigualdades e criação de oportunidades em populações historicamente vulnerabilizadas. Nosso foco visa à inclusão socioprodutiva deles como parceiros-chave na cadeia produtiva da reciclagem.” – Yuri Ongaro, diretor-presidente da Gaia Social.

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