Empresas tributadas pelo regime de Lucro Real podem destinar até 10% do Imposto de Renda a projetos culturais, sociais e esportivos, beneficiando comunidades e fortalecendo sua reputação corporativa
Empresas tributadas pelo regime de Lucro Real têm a possibilidade de direcionar até 10% do Imposto de Renda devido a projetos sociais, culturais e esportivos, utilizando os mecanismos disponíveis nas Leis de Incentivo. Essa prática tem ganhado destaque por promover o impacto positivo nas comunidades ao mesmo tempo em que fortalece o alinhamento das companhias com as demandas de responsabilidade corporativa e ESG (Ambiental, Social e Governança).
De acordo com o estudo PPI Brasil 2021, realizado pela InPress Porter Novelli e o IBPAD, consumidores valorizam o cuidado com as comunidades e o meio ambiente como diferenciais corporativos. O levantamento aponta que 90% dos consumidores confiam mais em empresas com propósito claro e ações efetivas na área social.
As empresas têm até o último dia útil do ano para fazer a destinação, podendo direcionar 4% do IR a projetos culturais, 2% a esportivos, 1% ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 1% ao Fundo do Idoso. Esses são os mecanismos iniciais mais acessados, embora existam outras possibilidades.
Andrea Moreira, CEO da Yabá Consultoria, explica que essa é uma oportunidade estratégica para o setor privado: “Os incentivos fiscais permitem que empresas alinhem seus objetivos de negócio às necessidades das comunidades, fortalecendo sua marca e promovendo impactos concretos nas regiões em que atuam.”
A Yabá Consultoria, especializada no “S” do ESG, auxilia empresas em todo o Brasil na escolha de projetos e no acompanhamento dos resultados gerados. “Muitas organizações têm utilizado os incentivos fiscais para desenvolver localidades onde possuem operações. Além de destinarem recursos incentivados, elas também investem com verbas diretas, criando oportunidades alinhadas às suas realidades corporativas”, ressalta Andrea.
Essa abordagem possibilita não apenas um impacto positivo nas comunidades, mas também maior engajamento com funcionários, clientes e parceiros, consolidando o papel das empresas como agentes de transformação.