Gestão de Riscos

Olá Pessoal, como está sendo nos acompanhar no JVN? Tem sido produtivo para vocês?

Hoje vamos tratar um pouco sobre o tema que realmente eu trato na gestão do meu dia a dia de trabalho e quero compartilhar a partir de hoje este tema que ainda não tem sido tratado com seu devido valor. É claro que não tenho a pretensão de esclarecer todos os pormenores, mas sim a visão por um prisma que envolve a gestão de riscos e demonstrar o que realmente abrange um tema tão vasto como este e pensar sobre o que efetivamente trata-se a gestão orientada ao tratamento do risco em si.

Vamos lá, já falamos anteriormente sobre inovação e agora complemento, há 30 anos os 3 pilares da “inovação tecnológica” eram pessoas, processos e tecnologia, ao longo dos anos e com o avança da tecnologia estes elementos foram também se modernizando e logo os 3 elementos, pilares da transformação digital se transformaram em Pessoas, Cultura Digital e claro, tecnologia e não demorou muito, tão rápido quanto a tecnologia estes elementos foram substituídos e nos dias de hoje são, em destaque:

1.       Machine Learning

2.       Big Data

3.       IoT ou Internet das Coisas

E agora até ouço as perguntas de vocês: “mas como tudo mudou tanto?”. Então vamos fazer uma observância no primeiro pilar Machine Learning, perceba que agora o pilar “Pessoas” sai de cena, abrindo uma lacuna que rapidamente é ocupada pela máquina, mas machine learning? Sim, máquina que aprende, e aprende rápido. Toma decisões instantaneamente e matematicamente muda o rumo que seguia antes.

Outro ponto importante a se notar é, como a máquina aprende tão rápido? Também tenho a resposta, ou melhor, uma das respostas, é claro. Com a queda brusca do custo no armazenamento de uma grande massa crítica de dados, foi possível armazenar muito mais bits a um custo baixo, o que possibilita estar “garimpando informações num oceano de dados” como diz o autor Eliahu Goldratt em seu livro há uns 30 anos atrás, época em que nem se imaginava chegar a estes volumes monstruosos de dados. Pois é aí que entra o Big Data na história e dá um chute no pilar “processos” e então virou apenas um ator coadjuvante na geração dos dados para o Big Data, guardar, organizar e fornecer ao “Machine Learning” estudar, analisar e “aprender”.

Semana passada participei de uma mesa redonda sobre IoT na Logística e suas tendências tecnológicas, e pude perceber que as pessoas tem se tornado meros espectadores das mudanças tecnológicas e poucas ainda se empenham para se manter na vanguarda da Inovação. Lembrando que IoT tem uma aplicação muito importante no monitoramento e na redundância de controles que facilitam, confirmam e permitem uma boa gestão.

Agora vamos parar de “lero lero”, falávamos de gestão de riscos, não é? Três pilares da inovação, para chegar nos 3 pilares da gestão de riscos, começando por:

1. Metodologia: é muito importante que seja estabelecida uma metodologia qualitativa e quantitativa;

2. Colaboração do cliente: é fundamental que haja sinceridade no fornecimento dos dados para a metodologia;

3. Isenção das pessoas e autonomia é muito necessário que haja autonomia do processo, ou seja, a total isenção das pessoas para a devida, identificação, tratamento e correção do risco.

Mas quero deixá-lo pensando na semana pois agora vou conectar tudo, gestão de riscos, pessoas, processos, IoT, Big Data e Machine Learning.

Até a próxima, forte abraço!