À medida que o ano chega ao fim, especialistas destacam transformações que devem marcar o próximo ciclo das micro e pequenas empresas brasileiras
Outubro celebra o Mês das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), que representam mais de 90% dos negócios formais no Brasil e têm papel essencial na geração de empregos e dinamização da economia. Com 2026 se aproximando, o cenário aponta para um período de consolidação digital e de busca crescente por eficiência e competitividade.
Segundo especialistas, o próximo ano exigirá das MPEs não apenas resiliência — característica já reconhecida do empreendedor brasileiro —, mas também visão estratégica e capacidade de adaptação tecnológica. Em um ambiente de negócios mais conectado e regulado, a preparação antecipada pode ser determinante para a sobrevivência e o crescimento.
Entre as principais tendências que devem guiar o setor, destaca-se a digitalização completa da gestão, que deixa de ser um diferencial e se torna condição básica para o funcionamento das empresas. Também ganha força o uso de dados para tomada de decisão, com indicadores e relatórios se consolidando como instrumentos para compreender desempenho e comportamento do cliente.
A conformidade fiscal digital surge como outro ponto de atenção, à medida que o avanço dos sistemas governamentais demanda atualização constante e ferramentas adequadas para o cumprimento das obrigações tributárias. Além disso, a integração com meios de pagamento tende a simplificar operações e reduzir custos.
Por fim, a adoção de soluções baseadas em inteligência artificial e automação deve impactar de forma direta o cotidiano dos pequenos negócios, contribuindo para otimizar rotinas, atendimento e precificação.
Com essas transformações, as micro e pequenas empresas seguem como um dos pilares do ecossistema econômico nacional — e sua capacidade de acompanhar as mudanças tecnológicas será decisiva para o fortalecimento do setor em 2026.

