Num mundo cada vez mais digital, onde a inteligência artificial e a automação desempenham um papel importante na comunicação, a comunicação intergeracional tornar-se-á mais difícil até 2025. 

Mais do que nunca, é importante equilibrar a tecnologia com algo profundamente humano: A escuta humilde.

Uma habilidade muitas vezes esquecida será a base para uma comunicação eficaz entre gerações de funcionários.

De acordo com o futurista e analista de negócios Jacob Morgan, “A escuta ativa é uma habilidade que combina habilidade e empatia”. No próximo ano, as organizações que abraçarem a escuta como uma prática cultural estarão na vanguarda da resolução de conflitos intergeracionais. 

Isto porque a lacuna entre o que as pessoas esperam e o que esperam no local de trabalho pode confundir ou estimular o crescimento. 

Chris Shipley, autor de The Empathy Advantage, enfatiza que “a empatia começa com a escuta”. Para ele, ouvir com humildade será o que diferenciará os líderes em 2025, especialmente as empresas que procuram atrair e reter a Geração Z. Não só esses líderes devem estar abertos a ouvir, mas também devem mudar os seus comportamentos com base nas vozes que chegam. Isto se torna ainda mais importante quando consideramos que a Geração Z valoriza a integridade e a transparência no seu local de trabalho. 

Uma pesquisa do LinkedIn mostra que 76% dos profissionais desta geração preferem líderes que ouçam as suas ideias e estejam prontos para implementar mudanças com base nas suas ideias.

Embora ferramentas digitais como plataformas de colaboração e inteligência artificial sejam necessárias para a comunicação em ambientes híbridos, elas não podem substituir a comunicação humana. O futurista Gerd Leonhard enfatizou que “a tecnologia mais poderosa do futuro será a criatividade humana”. Isto inclui ouvir sem julgamento e criar espaço para uma comunicação honesta entre gerações. Até 2025, as empresas que investem na formação em diversidade, promovem a escuta ativa e o feedback proativo terão uma vantagem competitiva. Ouvir não será mais uma habilidade interpessoal, mas se tornará um pilar útil. 

Isso incluirá:
– Realizar reuniões regulares para troca de ideias entre gerações. 
– Utilizar ferramentas que incentivem a colaboração horizontal. 
– Gerenciar um programa de treinamento onde jovens profissionais ensinam e aprendem com seus pares mais experientes. 

A comunicação geracional em 2025 não será sobre vencer as diferenças, mas sobre abraçá-las com humildade. Ouvir será a base para a criação de um local de trabalho mais inclusivo, inteligente e preparado para o futuro. 

Afinal, como disse certa vez um dos maiores pensadores da gestão moderna, Peter Drucker: “O mais importante na comunicação é ouvir o que não é dito”.

O futuro do trabalho será multigeracional e a escuta ativa será a bússola motriz.

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