Não é de hoje que o mercado de trabalho vem enfrentando desafios na hora da contratação, gestão e retenção de talentos, mas nos últimos anos o mercado de recrutamento e seleção vêm amargando fracassos um após o outro, muitos deles motivados pela geração Z que chega ao mercado de trabalho cheia de exigências e pouco engajamento ao mundo corporativo.

The Great Resignation, Quiet Quitting e agora a Segunda-feira Mínima são apenas algumas dos movimentos mais bizarros que já vi, os quais tenta “normalizar” a mediocridade e o esforço mínimo dentro das empresas.

Jovens pouco expressivos, nada engajados e muito menos interessados invadem o mercado de trabalho com exigência  de rápido crescimento, necessidade extrema de aceitação e baixíssima tolerância à frustração e transformam as empresas em simples “degraus” na busca da “eterna felicidade e independência financeira” que seu “youtuber” de estimação prometeu nos ambientes virtuais pouco produtivos.

Para que você entenda: Geração X (nascidos entre os anos 60 e  70). Geração Y (nascidos entre o início dos anos 70 e o início dos anos 90) e a Geração Z (nascida após 1995).

Cheios de direitos e mirando em altos salários, mesmo com pouca ou nenhuma experiência, essa é a geração que não consegue se fixar muito tempo nas empresas e estão deixando gestores e RH de cabelo em pé com sua rápida mudança profissional.

Essa “molecada” que passou anos recebendo medalhas por chegar em último lugar nas olimpíadas escolares, aprovações por trabalhos medíocres ou copiados da internet e chegam ao mercado de trabalho com a mentalidade que ELES são o centro das atenções e isso acaba desbalanceado a gravidade real de cada coisa em seu lugar.

Para quem busca uma vaga hoje e é minimamente competente há espaço de sobra, na verdade poucos são os bons e isso abre espaço para uma discussão sem precedentes sobre o futuro das empresas e seus programas de desenvolvimento de carreira.

Gostaria de deixar a seguinte reflexão hoje: O quanto a digitalização criou uma falsa ideia de recompensa? Como as gerações anteriores incentivaram negativamente a visão do trabalho e engajamento nas gerações atuais? Como reter e desenvolver jovens desinteressados?

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