Segunda-feira mínima, The Great Resignation, Opt Out, Home Office e agora a Jornada de 4 dias que nesta semana inicia seus testes no Brasil – tudo isso parece ser um efeito desenfreado pós pandemia que nos mostra que realmente as empresas não foram feitas para nos proverem felicidade, bem-estar e muito menos realização pessoal.
Colaboradores afirmam estar mais felizes no home office, longe dos chefes tóxicos e da gestão de política corporativa, bem como sinalizam ganhos na qualidade de vida, tempo reduzido no trânsito e mais proximidade com a família.
Nos Estados Unidos o movimento abrupto do “The Great Resignation” incentivou milhões de colaboradores a abandonarem de vez seus empregos para “nunca mais” e parece que este movimento, ainda que já tenha causado arrependimento em muitos, ganha força até hoje.
Será que tudo isso é uma realidade ou estamos desenfreados descendo uma ribanceira tão íngreme de modinhas e mais modinhas que não conseguimos refletir? Até que ponto os programas de satisfação, saúde mental, marca empreendedora, títulos de melhores empresas, pesquisas e equiparações salariais estão sendo efetivos?
Será que os esforços ao longo dos anos em transformar o ambiente de trabalho em algo mais “humano” e acolhedor estão conseguindo superar a enxurrada de promoções equivocadas de gestores tóxicos e psicopatas que “destroem” o ambiente corporativo? Quem é o responsável? Existe culpado ou isso tudo é uma triste realidade?
Você, enquanto profissional, o que acha? Qual sua opinião sobre descobrirmos que somos felizes somente fora do horário comercial e fora da estrutura corporativa? Será que a Geração Z e os Millennials estão corretos em “endemonizar” o trabalho como fonte de satisfação e atrelar somente pontos negativos àquilo que nos traz crescimento intelectual, comportamental e técnico? Estão gerações passadas erradas ao incorporar o trabalho como parte importante e essencial da vida?
Estamos caminhando para o mundo de “Alice”, onde tudo é fantasia, cores, alegrias e nada de frustração, ou vamos começar a ensinar que por trás de cada problema existe uma oportunidade de aprendizado?
Qual o papel do trabalho e das relações profissionais num futuro próximo?
Qual sua opinião? Onde está sua felicidade?
Executivo de RH e Coach Executivo de diretores, VP’s e CEO’s de empresas nacionais e multinacionais, atendendo clientes em 13 países. Foi executivo de RH de uma das maiores empresas de bens de consumo do país, já desenvolveu mais de 38.000 profissionais ao longo dos seus 24 anos de carreira. Formado em Relações Públicas pela PUCCAMP, pós-graduado em Consultoria de Carreira pela FIA/USP e com 5 certificações internacionais em PNL e Coaching Integrado. Marcos é referência em Carreira e Gestão em veículos como: Valor Econômico, InfoMoney, G1, Yahoo Finance, Globo/EPTV, SBT, Você S/A, TV Bandeirantes, Nova Brasil FM, Carreira & Negócios entre outras, tendo mais de 120 matérias publicadas.