Segunda-feira mínima, The Great Resignation, Opt Out, Home Office e agora a Jornada de 4 dias que nesta semana inicia seus testes no Brasil – tudo isso parece ser um efeito desenfreado pós pandemia que nos mostra que realmente as empresas não foram feitas para nos proverem felicidade, bem-estar e muito menos realização pessoal.

Colaboradores afirmam estar mais felizes no home office, longe dos chefes tóxicos e da gestão de política corporativa, bem como sinalizam ganhos na qualidade de vida, tempo reduzido no trânsito e mais proximidade com a família.

Nos Estados Unidos o movimento abrupto do “The Great Resignation” incentivou milhões de colaboradores a abandonarem de vez seus empregos para “nunca mais” e parece que este movimento, ainda que já tenha causado arrependimento em muitos, ganha força até hoje.

Será que tudo isso é uma realidade ou estamos desenfreados descendo uma ribanceira tão íngreme de modinhas e mais modinhas que não conseguimos refletir? Até que ponto os programas de satisfação, saúde mental, marca empreendedora, títulos de melhores empresas, pesquisas e equiparações salariais estão sendo efetivos?

Será que os esforços ao longo dos anos em transformar o ambiente de trabalho em algo mais “humano” e acolhedor estão conseguindo superar a enxurrada de promoções equivocadas de gestores tóxicos e psicopatas que “destroem” o ambiente corporativo? Quem é o responsável? Existe culpado ou isso tudo é uma triste realidade?

Você, enquanto profissional, o que acha? Qual sua opinião sobre descobrirmos que somos felizes somente fora do horário comercial e fora da estrutura corporativa? Será que a Geração Z e os Millennials estão corretos em “endemonizar” o trabalho como fonte de satisfação e atrelar somente pontos negativos àquilo que nos traz crescimento intelectual, comportamental e técnico? Estão gerações passadas erradas ao incorporar o trabalho como parte importante e essencial da vida?

Estamos caminhando para o mundo de “Alice”, onde tudo é fantasia, cores, alegrias e nada de frustração, ou vamos começar a ensinar que por trás de cada problema existe uma oportunidade de aprendizado?
Qual o papel do trabalho e das relações profissionais num futuro próximo?

Qual sua opinião? Onde está sua felicidade?

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