Com tarifa extra de R$ 4,463 por 100 kWh, consumidores veem na autossuficiência energética uma alternativa viável e estratégica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que a bandeira tarifária do mês de junho será vermelha – patamar 1, o que representa o maior aumento do ano na conta de luz até o momento. A cobrança extra salta de R$ 1,885 (em maio, com bandeira amarela) para R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos.
Segundo a ANEEL, o aumento foi provocado pelas condições hidrológicas desfavoráveis, com o fim do período úmido e a queda no volume de chuvas, que pressionam o sistema elétrico nacional. Nesse cenário, a busca por soluções que promovam a autonomia energética vem ganhando força entre consumidores e empresas.
Energia solar com baterias: alternativa estratégica
Para Breno Machado, Diretor Comercial da Divisão de Canais e Corporativo da UCB Power, o momento evidencia os benefícios de investir em energia solar com sistemas de armazenamento.
“Ter um sistema fotovoltaico com baterias faz toda a diferença. Ele permite produzir sua própria energia e armazenar o excedente gerado durante o dia para uso à noite ou em horários de pico, quando a energia da rede está mais cara. Isso reduz a exposição às variações das bandeiras tarifárias, traz previsibilidade de custos e ainda diminui a dependência da rede elétrica, trazendo mais segurança energética para o usuário”, explica.
Segundo o executivo, o investimento em energia solar com baterias já ultrapassou o estágio de tendência e se consolidou como uma estratégia de proteção financeira.
“Enquanto o custo da energia sobe, quem já investiu em armazenamento protege seu bolso e seu consumo. O sistema está cada vez mais instável, e o consumidor precisa se antecipar a isso”, reforça.
Payback mais rápido com energia cara
Com o novo patamar tarifário, o retorno sobre o investimento em sistemas com baterias pode ser antecipado em até um a dois anos, dependendo do perfil de consumo e do uso eficiente da energia armazenada.