Da Redação. Reportagem: Thiago Santinho
Representantes da ACIA e ACE explicam como o período deve aquecer a economia das duas cidades, e falam sobre as ações para intensificar a volta do acesso direto a lojas físicas
A iminência do Natal, período de maior consumo do ano, propicia uma expectativa única para o comércio, tendo em vista o aumento expressivo da procura por presentes, comidas e bebidas que integram as festividades características da época.
Atentando-se a esse aspecto, muitas lojas mudam suas rotinas de atividade para contemplar os interesses e necessidades dos clientes, permitindo assim uma janela maior para o consumo durante o período. Segundo Renato Borges Russomanno, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Atibaia (ACIA), o consumo no Natal de 2022 deve aumentar: “Este ano estimamos um aumento nas vendas presenciais, onde a procura por produtos físicos nas lojas é maior. O Natal sempre foi e será a melhor época do ano para o comércio varejista. Neste ano acreditamos em um aumento de até 30% nas vendas comparadas ao ano anterior”, afirma.
O arrefecimento da pandemia certamente contribui para com o aumento do consumo presencial em 2022, segundo o próprio Russomanno: “No ano passado estávamos enfrentando um final de pandemia que afetava as relações sociais, inibindo assim o fluxo das lojas. Neste ano teremos uma retomada, trazendo de volta a socialização dos consumidores em lojas físicas”.
A ocasião irá impactar o próprio funcionamento do comércio, viabilizando assim que mais pessoas tenham acesso às compras durante um período maior: “O comércio de Atibaia irá operar até às 22h e até às 18h em algumas datas. Lembrando sempre que os lojistas devem respeitar a legislação do ministério do trabalho, sua carga horária e horas extras”, esclarece Russomanno.
É nesse espírito que, visando celebrar o Natal, a ACIA realiza a 8ª Valorize Atibaia, com sorteio de um cruzeiro marítimo com acompanhante para os consumidores e as lojas participantes. A associação também promove a circulação de uma Big Band nos principais pontos comerciais da cidade, executando músicas natalinas.
Além do mais, com a data em vista, a ACIA vem se preparando para o Natal por meio de mais iniciativas voltadas à economia: “O comércio sempre teve seu foco no Natal, e sempre atualizou seus estoques com produtos de qualidade, sempre aprimorando seu atendimento. Pensando nisso, a ACIA está sempre voltada com cursos e palestras de especialização em vendas e atendimento, aprimorando ainda mais nosso comércio local. Desta maneira, usamos nosso slogan “Valorize Atibaia, compre aqui!”, conclui Russomanno. Para saber mais, basta acessar o site.
Em Mairiporã, também há projeções para o consumo durante o Natal. Segundo Fernanda Tellian, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Mairiporã (ACE), existe uma expectativa de que o consumo da cidade cresça em 25%: “Durante dois anos, por conta da pandemia, pessoas ficaram desempregadas, outras estavam receosas em gastar, e acabaram não consumindo muito, e a nossa expectativa é que esse ano aumente”, explica Tellian. “Em relação ao ano passado, à mudança de consumo, eu acho que as pessoas irão consumir um ticket médio maior do que dos últimos dois anos”, completa.
Na semana do Natal, a grande maioria do comércio de Mairiporã ficará aberta até às 19h. Para contribuir ainda mais com a disseminação do espírito natalino, a ACE promove para os associados a visita de um Papai Noel ao estabelecimento de cada lojista participante. A cidade também promove a vila de Natal, com vários eventos e atividades, como um trem que passa em frente aos comércios, “para mostrar à população a possibilidade de consumo no local”, detalha Tellian.
Tellian encara a preparação de atividades do comércio da cidade como um desafio: “A gente queria fazer uma ação para gerar ticket e a pessoa ganhar prêmios, mas infelizmente não tivemos adesão do comércio, principalmente de quem não é associado. Então cada comércio vem fazendo de maneira individual, alguns fazem promoção, outros sortearão uma cesta de Natal, mas são atividades individuais”, conclui.