ChatGPT é o preferido, enquanto investimentos em marketing e maturidade digital seguem em evolução no Brasil e América Latina

Uma pesquisa da Intelligenzia revelou que 64% dos profissionais brasileiros de Marketing em empresas B2B já incorporaram ferramentas de IA generativa ao cotidiano. Na América Latina, o índice é de 49%, com o ChatGPT sendo a escolha principal, utilizado por 88% dos brasileiros e 66% dos latinos. No entanto, soluções corporativas como Copilot e Gemini têm adoção mais tímida, devido a fatores como custo e segurança da informação.

A popularidade da IA é evidente, mas sua adoção em nível corporativo ainda é limitada. Isso reflete preocupações com segurança e custos, especialmente em ferramentas como o Copilot da Microsoft”, explica Gabrielly Abrantes, gerente de Estratégias Digitais da Intelligenzia.

Investimentos e estratégias de Marketing para 2025

Apesar de um crescimento mais modesto no Brasil em 2024, 55% das empresas tiveram aumento no orçamento de Marketing – um número abaixo dos 61% registrados em 2023. Nos países latinos, apenas 38% das empresas ampliaram a verba em 2024, mas 71% esperam mais recursos em 2025, superando a expectativa de 64% no Brasil.

Eventos físicos voltaram ao protagonismo em estratégias de marketing: 65% dos brasileiros e 60% dos latinos destinaram parte considerável do orçamento para feiras e eventos. A geração de conteúdo foi a segunda prioridade (59% no Brasil e 53% na América Latina), seguida pela mídia paga (51% dos brasileiros e 43% dos latinos).

Quanto à estrutura, 58% das empresas brasileiras combinam equipes internas com apoio de agências, enquanto a maioria das empresas latinas (58%) optam por equipes internas exclusivas.

Desafios e maturidade digital

No Brasil, 73% dos profissionais apontaram o Google Ads como a principal ferramenta de geração de leads. O conteúdo orgânico aparece em segundo lugar (51%), seguido pelo LinkedIn Ads (37%). Já na América Latina, o conteúdo orgânico lidera (60%), com o Google Ads (57%) e o LinkedIn Ads (43%) completando o ranking.

Em relação à maturidade digital, o Brasil apresenta uma vantagem: 32% das empresas se consideram em estágio médio de amadurecimento e 20% avaliam suas estratégias como sofisticadas, contra apenas 8% na América Latina. Contudo, 47% das empresas brasileiras ainda estão em fase de desenvolvimento.

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