Embora conhecida como a primeira geração genuinamente digital, a Geração Z está priorizando cada vez mais experiências offline, em busca de equilíbrio e autenticidade. Essa tendência desafia as empresas a se adaptarem e se posicionarem de forma relevante em um cenário onde o digital e o físico coexistem, mas o presencial retoma protagonismo.
De acordo com Ana Iorga, neurocientista e especialista em comportamento do consumidor, “as pessoas estão redescobrindo o poder das interações humanas genuínas, e a Geração Z está liderando esse movimento ao buscar experiências que complementam o mundo digital em vez de substituí-lo”.
Essa busca por autenticidade também se reflete nas comunidades que eles formam. Pequenos grupos, subculturas e espaços que promovam pertencimento e inclusão têm um apelo especial para esses jovens. Em vez de ambientes genéricos, a Geração Z quer marcas que compreendam sua individualidade e ofereçam experiências únicas.
Para as marcas, isso significa criar estratégias híbridas que transcendem o digital e criam valor no mundo físico. Um exemplo prático é o marketing experiencial. Empresas como Adidas e Starbucks têm investido em lojas-conceito e eventos que promovem a conexão presencial com seus consumidores.
As empresas precisam refletir sobre questões como:
- Suas campanhas incentivam experiências reais?
- Seus produtos ou serviços criam oportunidades para conexões offline?
Como explica Gerd Leonhard, futurista e autor de Technology vs. Humanity, “o futuro será definido pela integração perfeita entre o digital e o físico, mas será o humano — não a tecnologia — que ditará as regras”. Isso implica que as marcas precisam investir em espaços e iniciativas que nutram essas relações humanas.
Para prosperar nesse cenário, as marcas devem questionar: estamos preparados para atender uma geração que valoriza mais o momento vivido do que a imagem compartilhada? Isso significa repensar não apenas a comunicação, mas também os produtos e serviços oferecidos.
Criar um evento, abrir um espaço de coworking, ou até promover encontros em cafés e parques pode ser mais poderoso do que qualquer post viral. Afinal, como a Geração Z está nos mostrando, às vezes, o maior impacto está no que não é postado.
Empresas que abraçarem essa tendência não só se destacarão no presente, mas estarão plantando as sementes de relevância no futuro. E você, como líder ou empresário, já está pensando em criar experiências que farão parte da memória — e não apenas da timeline?

Palestrante, comunicador e entusiasta das gerações. Estuda recursos humanos e empreende nas áreas de Comunicação e Marketing. Criou a primeira agência de marketing do Brasil focada em comunicação geracional (Pós Z Company), sediada em Bragança Paulista, onde atualmente só contrata colaboradores da Geração Z e Geração Alpha. Dedica-se a construir um ecossistema de comunicação geracional para preparar jovens para o mercado de trabalho futuro e conscientizar as empresas para receberem esses jovens com sua nova agenda e visão de mundo.
O que é geração Alpha?
Pós geração Z?
Esse tema interessa muito, afinal de contas essa galera é quem vai fazer o mundo acontecer, ou acontecer no mundo, depois de nós.
Oi Cecília, tudo bem?
Isso mesmo a Geração Alpha é pós Geração Z.
Realmente precisamos nos conectar com as novas gerações e perceber como eles veem o mundo.
Caso tenha mais dúvidas sobre gerações pode me chamar nos meus canais digitais.
@gabriel.brrito (Instagram)