Para cofundadora da Start Growth, mercado possibilita altos ganhos desde que a seleção dos negócios investidos seja criteriosa
Correr o menor risco possível, realizar uma boa avaliação do mercado, acertar no perfil dos líderes do negócio, visualizar uma boa estratégia de crescimento e obter o ROI (Return On Investment) no menor tempo possível são ações normalmente desejadas por investidores de startups. O cenário mostra, porém, que tantas variáveis fazem muitos desistirem ao longo da jornada, preferindo investimentos com menor risco, ainda que com menos retorno.
Nos últimos anos, o ecossistema de startups no Brasil vem crescendo, entretanto, segundo um estudo do MIT Technology Review Brasil, mais de 40% das startups no País não recebem investimentos. Além disso, em 2023, de acordo com dados da plataforma Distrito, as startups brasileiras levantaram US$ 1,9 bilhões, 56,8% menos do que os US$ 4,4 bilhões que foram investidos em 2022. O que considerar para investir?
Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, investir em startups pode ser desafiador, mas muito vantajoso, desde que a escolha dos negócios seja bastante criteriosa. “Não basta escolher qualquer startup. É preciso selecionar negócios escaláveis e empreendedores com “sangue nos olhos”. Na Start Growth, são muitos os critérios utilizados para que as empresas sejam investidas, por isso quem investe nas startups que selecionamos já tem risco reduzido e retorno financeiro mais agressivo”, conta.
A executiva afirma que, uma vez escolhida a startup, além do aporte financeiro, a Start Growth trabalha na operação diária para ajudar a investida a alcançar o break even em até dois anos, preparando o negócio para novas rodadas de investimento. “Quando selecionamos uma startup, ela passa a ter a Start Growth como sócia, participando do captable e dos riscos da operação de crescimento. Em troca, participamos do cap table das empresas, assim como de todos os riscos envolvidos na operação de crescimento. Seremos sócios correndo todos os riscos em conjunto”, explica.
Entre os cases que já foram investidos pela Start Growth, estão empresas como PontoMais, VHSYS, Leads2b, Fretefy e LogSchool. “Em nosso processo de escolha, buscamos empreendedores fora de série, apaixonados pelo propósito da sua startup. Empreendedores com negócios promissores que visam se tornar líderes em seus respectivos nichos, sendo escaláveis, inovadores e atraentes para investidores”, afirma Marilucia.
Confira sete razões para considerar o investimento em startups:
- Alto potencial de retorno, especialmente se o investimento acontecer nas fases iniciais
- Diversificação do portfólio de investimentos
- Apoio à inovação e tecnologia no País
- Apoio a soluções sociais, ambientais ou econômicas que, além de retorno financeiro, contribuem para a sociedade
- Em alguns países, há incentivos fiscais e subsídios para quem investe em startups
- Networking relevante, possibilitando diversas oportunidades de colaboração e novos negócios
- Possibilidade de escolher diretamente empresas que estejam alinhadas com seus valores e interesses