Tecnologias como visão computacional, NLP e GenAI impulsionam eficiência, agilidade e decisões baseadas em dados nas empresas brasileiras

Com 41% das empresas já utilizando IA, tendência avança com soluções personalizadas, escaláveis e integradas aos processos de negócio

Por Rodrigo Costa, Head de Digital Business da Kron Digital

A Inteligência Artificial (IA) e a automação inteligente não são mais promessas de futuro: são realidades que estão redefinindo a forma como as empresas operam, tomam decisões e entregam valor ao cliente. Segundo estudo da IBM, 41% das empresas brasileiras já adotaram alguma forma de IA em suas operações, impulsionadas por demandas de escalabilidade, agilidade e redução de custos.

Como a automação inteligente muda os negócios

Por meio de tecnologias como visão computacional, Processamento de Linguagem Natural (NLP), Aprendizado de Máquina (ML) e IA Generativa (GenAI), é possível otimizar processos, eliminar tarefas repetitivas e permitir que as equipes se concentrem em funções mais estratégicas e humanas.

“Esse tipo de inteligência aplicada reduz o tempo de atendimento, melhora a assertividade na comunicação e diminui os atritos na jornada do cliente”, explica Rodrigo Costa. “O resultado é um ganho em eficiência, mas também em percepção de valor por parte do cliente”, complementa.

A integração dessas tecnologias com RPA (Automação Robótica de Processos) garante monitoramento contínuo, análise em tempo real e tomada de decisão baseada em dados, permitindo maior previsibilidade e adaptabilidade diante das demandas de mercado.

Desafios de estrutura, integração e segurança

Apesar dos avanços, a qualidade dos dados segue como um desafio central. A IA precisa de informações bem estruturadas, acessíveis e contextualizadas para operar com eficácia. Outro entrave recorrente é a falta de integração entre áreas e a desalinhamento entre tecnologia e estratégia de negócios.

“A IA deve ser uma ponte, não uma barreira. Quando não está alinhada com os objetivos da empresa e a jornada do cliente, tende a produzir resultados desconectados da realidade”, pontua Costa.

Além disso, questões como proteção de dados e segurança cibernética ganham relevância, já que o volume de informações sensíveis em circulação é cada vez maior. Medidas robustas de segurança se tornam indispensáveis para garantir a integridade dos processos automatizados.

O futuro: eficiência com humanidade e escala

A automação inteligente promete revolucionar a forma como as empresas operam, oferecendo ganhos expressivos de eficiência, precisão e escalabilidade. Mas a jornada exige planejamento, adaptação contínua e atenção à experiência humana — elemento ainda central nas relações de consumo.

“O futuro da automação inteligente é promissor. Organizações que souberem combinar dados, empatia e tecnologia estarão mais preparadas para crescer de forma sustentável em um cenário cada vez mais dinâmico”, conclui Rodrigo Costa.

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