Estudo mostra que ausência de comunicação assertiva prejudica lideranças; especialista orienta sobre práticas eficazes para melhorar o relacionamento com as equipes

Uma pesquisa recente intitulada Panorama de Sentimento das Lideranças – 2ª Edição revelou que 79% dos líderes no Brasil têm dificuldades para se comunicar com equipes compostas por diferentes gerações. A convivência entre profissionais de perfis variados se tornou um desafio recorrente no ambiente corporativo, exigindo maior preparo por parte das lideranças.

Convívio entre gerações exige novas competências

O levantamento também aponta que 38% dos entrevistados acreditam que precisam desenvolver melhor a comunicação com seus times para se tornarem líderes mais eficazes. A falta de clareza estratégica aparece como principal entrave na tomada de decisão para a maioria dos participantes.

Com até quatro gerações atuando simultaneamente em muitas empresas — Geração X, Y, Z e Alpha — surgem diferenças marcantes de comportamento, expectativas e formas de interação. Enquanto gerações mais antigas valorizam o contato pessoal e o detalhamento, as mais novas buscam velocidade, objetividade e uso intensivo da tecnologia.

Liderança 5.0 e comunicação assertiva

O cenário reforça a necessidade de um modelo de liderança mais adaptável e centrado no ser humano, que considere tanto as necessidades coletivas quanto as individualidades de cada perfil geracional. A comunicação assertiva surge como ferramenta essencial para melhorar a relação entre líderes e equipes e promover um ambiente colaborativo e produtivo.

Entre os principais desafios apontados pelos líderes também estão a ausência de pensamento crítico, a falta de suporte estrutural e a dificuldade de aumentar a eficiência operacional — todos aspectos que, de alguma forma, envolvem falhas na comunicação.

Práticas recomendadas para líderes

Para enfrentar esse cenário, a pesquisa sugere algumas práticas simples e eficazes que podem ser adotadas no dia a dia corporativo:

  1. Clareza e objetividade: Mensagens diretas e compreensíveis evitam ruídos de interpretação.
  2. Foco nas pessoas: A escuta ativa melhora a conexão entre líderes e equipes.
  3. Comunicação não-verbal: Gestos, postura e tom de voz complementam o discurso verbal.
  4. Adaptação ao público: É essencial ajustar o estilo de comunicação conforme o perfil dos colaboradores.
  5. Uso da comunicação não-violenta: Reduz conflitos e favorece o clima organizacional.

A pesquisa mostra que a habilidade de se comunicar bem é um diferencial estratégico para quem ocupa cargos de liderança e precisa engajar equipes diversas em um mercado cada vez mais dinâmico.

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