Pesquisa da fintech Nuvei revela o rápido crescimento do sistema de pagamentos instantâneos como o método preferido para compras online no país

Um estudo recente da fintech canadense Nuvei, intitulado “Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento”, indica uma transformação significativa no cenário de pagamentos do comércio eletrônico brasileiro. A pesquisa aponta que o Pix, sistema de pagamentos instantâneos implementado pelo Banco Central do Brasil em 2020, está em uma trajetória de crescimento acelerado e deve se consolidar como o método de pagamento dominante no e-commerce nacional até o ano de 2027. A expectativa é que, em três anos, o Pix represente mais de 50% de todas as transações realizadas no setor.

O levantamento da Nuvei detalha a ascensão meteórica do Pix no mercado de pagamentos online brasileiro. Em 2024, o sistema já era responsável por 40% das transações no e-commerce, demonstrando sua rápida aceitação e preferência entre os consumidores. A popularidade do Pix é atribuída à sua agilidade, praticidade e a ausência de taxas para os usuários finais, fatores que o tornaram uma opção especialmente atraente para a parcela da população desbancarizada ou com acesso limitado aos serviços financeiros tradicionais. Em contrapartida, o estudo projeta que os cartões de crédito, atualmente um dos principais métodos de pagamento online, deverão corresponder a cerca de 27% das transações até 2027.

A tendência de crescimento do Pix deve ser ainda mais impulsionada pela introdução de novas funcionalidades, como o Pix por Aproximação, liberado pelo Banco Central em fevereiro de 2025. Essa inovação permite que os consumidores realizem pagamentos em maquininhas apenas aproximando seus smartphones, de maneira similar ao uso de cartões contactless, o que promete tornar as transações ainda mais rápidas e intuitivas.

O estudo da Nuvei também observou a participação de outros métodos de pagamento no e-commerce brasileiro. As carteiras digitais, que representaram 7% dos pagamentos em 2024, devem ter uma leve queda para 6% até 2027. Já o tradicional boleto bancário continua em declínio, com uma expectativa de redução de 8% para 5% no mesmo período, reforçando a preferência dos consumidores por métodos de pagamento mais ágeis e digitais como o Pix.

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