Olá, pessoa. Tudo bem?

Há alguns dias eu encontrei uma amiga na rua e estávamos conversando sobre uma marca que ela iria lançar. Durante a conversa, ela me disse que, por ser uma marca nova, poderia se posicionar de qualquer maneira. E, com o passar do tempo, iria corrigindo como a sua marca se apresentava no mercado. Falei para ela pegar o banquinho, que o caxias ia começar a falar:

Eu começo explicando que o posicionamento de marca é algo que demanda planejamento e tempo. É o que a sua marca entrega de diferente, dentro do mercado que ela pretendia atuar. É estar presente na lembrança das pessoas. A maneira como fala, as causas que defende, as cores que usa, ajudam a despertar no consumidor a atenção e desejo pela sua marca. E ela truca: “mas eu quero vender para todo mundo”. E eu retruco: “você até pode vender para todo mundo, mas será que todo mundo quer a sua marca. O quanto de investimento será necessário para falar com tanta gente?”.

Só um parênteses aqui sobre investimento em comunicação: quanto maior for o seu público alvo, maior será o investimento em compra de mídia que precisará fazer para falar com tanta gente. O ideal é segmentar o seu público consumidor e falar com aqueles que realmente irão comprar a sua solução.

Voltando à conversa, continuei explicando: e sabe o que ajuda a criar um posicionamento? É conhecer exatamente o que os clientes desejam. Afinal, ninguém ama muito tudo isso, abre uma felicidade, ou valoriza a beleza natural, sem saber o que os consumidores pensam. Para chegar nesses posicionamentos, as marcas desses posicionamentos investiram em pesquisa e desenvolvimento. Você já fez alguma pesquisa para saber o que as pessoas pensam da sua empresa. Ou, como se trata de uma marca nova, o que o público realmente deseja no seu segmento? E a resposta foi a mais esperada possível: “para que fazer gastar dinheiro com pesquisa? Eu sei o que o meu público quer.” Mas, será que ela sabia mesmo o que o público queria?

Uma coisa que muita gente pensa que entende, é sobre o público consumidor. Leva a opinião pessoal como sendo senso comum. Às vezes, muito raramente, isso pode acontecer, mas é muito raro mesmo. As marcas mais duradouras investem em pesquisas, constantemente, para entender os desejos dos seus consumidores.

E a continuação continuou: “O que nenhuma empresa quer é parar de vender. Você até pode fazer uso de uma estratégia que faça a sua marca crescer rapidamente, mas não quer dizer que ela continuará grande ou rentável. Até porque, assim como uma casa sem alicerce, uma marca sem posicionamento tende a cair.” Eu gosto dessas analogias. Ajuda a pessoa a parar para pensar. E foi isso que aconteceu. Nos despedimos e cada um seguiu o seu caminho.

Passado alguns dias ela me liga para marcar uma conversa e entender como poderia fazer o lançamento da sua nova marca, amparada em um posicionamento que descesse redondo ou que todo mundo usa.

É isso pessoa. Até o próximo artigo e posicione a sua marca para que ela seja querida e desejada.

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