Olá pessoa, tudo bem?

Passou o tempo em que marcas pensavam apenas em classes A/B, entre 18 e 25 anos, moradores de Pinheiros e que frequentam shopping centers badalados para promoverem suas vendas. Atualmente, além de definir um público específico com quem irá conversar, a marca precisa ser inclusiva. E isso vale para tudo: desde pessoas com deficiência, discutindo sobre questões raciais e conversando com a comunidade LGTBQIA+.

Em um levantamento realizado pelo Google, por meio de sua plataforma Think With Google, no longínquo ano em 2018, as buscas no Youtube por diversidade e inclusão aumentaram em 71% e 24% respectivamente. E isso é um reflexo de como a sociedade vem buscando e apoiando esse debate.

Se você trabalha para que a sua marca seja longeva, conheça bem os seus futuros consumidores, ou seja, as gerações Z e Alpha. Esses grupos valorizam as empresas inclusivas e que discutam sobre causas socioambientais. Marcas modernas e antenadas com o consumidor atual, possuem um posicionamento que vai de encontro a esses novos consumidores, vislumbrando o seu futuro.

E, se você acredita que a sua empresa não precisa disso, sinto informar que está profundamente enganado. Afinal, a sua empresa faz parte de uma sociedade em plena transformação e acompanhar esse cenário é garantir a vitalidade do seu negócio.

Entretanto, não basta fazer uma campanha bonitinha ou possuir um discurso pró diversidade se isso não for real. Garanta, realmente, que a sua empresa seja inclusiva, passando pela contratação, até chegar aos C-levels. Contrate profissionais pertencentes a essas comunidades, estabeleça planos e de voz às suas necessidades.

Segundo o estudo Box 1824 – LGBTQIA++ | Invasão de Cenários 2019, cerca de 18 milhões de brasileiros se identificam com a comunidade LGBTQIA+, sendo que metade desse público é disposta a priorizar marcas que apoiam a diversidade e a inclusão.

E o que a sua empresa tem feito para as PCDs? Em uma pesquisa realizada pelo grupo Croma, em 2020, 88% das pessoas com deficiência ouvidas responderam que as lojas brasileiras não oferecem estrutura para atendê-los. E, ainda, 70% dos respondentes disseram que o atendimento dos vendedores é inadequado.

Ainda no relatório da pesquisa do grupo Croma, cerca de 68% dos negros não se sentem representados pelas marcas e 69% acham que as marcas aproveitam o Dia da Consciência Negra de forma oportunista. Ao fazer um recorte na pesquisa, as mulheres negras são as que menos têm participação no mercado de trabalho, em decorrência da baixa oportunidade de educação formal.

Lembre–se: a longevidade passa por transformações. Para garantir o futuro da sua marca, pense na diversidade e inclusão, estabeleça programas de contratações que levem em consideração essas pessoas e seja transparente com os seus consumidores.

Até a próxima, pessoa.

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