Da Redação. Por: Elaine Lina
O Papo de Sábado está de volta e sua reestreia chega em grande estilo: além do novo visual, a entrevista que abre essa nova temporada traz ninguém menos que uma das personalidades mais marcantes do networking de Atibaia: Cristhiane Pagano – mais conhecida como ‘Cris’. Sócia-diretora da Alfa Omega e âncora do Atibaia Pod+, ela fala de família, negócios e da cidade com detalhes que poucos conhecem.
JVN: Onde você nasceu e cresceu? Poderia compartilhar um pouco sobre as experiências e valores que moldaram sua infância e adolescência?
Cris Pagano: Eu nasci na Mooca (*bairro de São Paulo-SP), mas com três anos de idade fui para São Caetano do Sul. Minha família é toda de lá. Sempre morei com os meus pais, graças a Deus, uma família tradicional. Somos em quatro irmãos e eu sou gêmea com minha irmã Cristhina – Cristhina e Cristhiane. Eu e ela somos as caçulas – a gente veio muitos anos depois dos outros. Minha irmã mais velha estava com 14 anos, meu irmão estava com 10 e minha mãe, com 33 anos, engravidou de gêmeas. Nascemos eu e minha irmã.
JVN: E como foi sua formação, os estudos?
Cris Pagano: Então, eu sempre estudei em escola pública. No ensino médio eu fiz SENAI, e eu eu sou muito fã do SENAI, do SENAC… Lá no SENAI eu cursei Cerâmica – Técnico em Cerâmica. Na verdade, eu sempre quis fazer Administração, sempre. Quando eu passei no ensino médio, eu passei numa escola pública em Administração e também no SENAI. Só que o SENAI, na minha época, – isso aí, anos 80 e pouco -, era um boom. O SENAI era muito novo. Então, assim, era como passar numa universidade federal hoje. E meus pais na época exigiram que eu fizesse o curso técnico em Cerâmica no SENAI, lá em São Caetano, porque eles defendiam que era uma oportunidade para o meu futuro. Eu não gostava de Cerâmica, porque envolvia muito Química e eu jamais gostei dessa disciplina. Então o ensino médio foi muito ruim pra mim por esse lado, eu lembro que eu chorava no segundo ano. Mas por outro lado me deu uma bagagem de conhecimento mesmo, assim, muito grande, de formação geral.
Bem, aí eu concluí o curso no SENAI, como meus pais queriam, e depois fui cursar Administração, como eu sempre quis. Eu cursei lá na Senador Flaquer, em Santo André, e amei a minha faculdade.
JVN: E foi durante a faculdade que você conheceu seu grande amor, o Alexandre, certo?
Cris Pagano: Isso mesmo. Foi nessa época. Eu era muito jovem – com dezessete anos eu entrei na faculdade e com 21 anos eu estava formada. E foi no último ano do curso que eu conheci o Alexandre.
JVN: E como foi esse encontro? Ele também era da faculdade?
Cris Pagano: Não, ele morava em São Judas Tadeu, e a gente se conheceu num barzinho lá no Riacho Grande. É muito legal a nossa história. A gente se conheceu num barzinho que chamava Ilha de Capri. E olha que arcaico que era isso: eram várias mesinhas, cada uma com um telefone com ramal. Daí as pessoas se ligavam, assim, de uma mesa pra outra – era outra época né? E o Alexandre me ligou. Então a gente se conheceu naquela noite, e começou a namorar.
Quando a gente tinha uns oito meses de namoro, o Alexandre teve uma proposta de vir pra Atibaia. Como eu disse, eu estava no último ano de faculdade. Ele já trabalhava com tecnologia desde os 18 anos dele, inclusive já tinha a empresa dele, a StarTech na época. Lá de São Paulo, e teve a proposta de vir para Atibaia, para ser sócio de um amigo dele aqui.
Eu não tinha essa cultura de morar numa cidade e ter um namorado de outra. Eu nunca gostei disso. Daí eu falei pra ele “agora você vai resolver o que você vai fazer da sua vida aí” (risos). Porque eu não vou levar a sua vida não. Entendeu? Era muito ruim pra mim. Esse negócio dele aqui, e eu lá… Nós sempre fomos muito unidos. Desde o começo. Daí ele me pediu em casamento, nós ficamos noivos, e eu vim para Atibaia, sem conhecer nada aqui, sem conhecer ninguém.
JVN: Como foi a adaptação de vocês aqui em Atibaia? Foram difíceis os primeiros anos?
Cris Pagano: Então, nós chegamos aqui e montamos a empresa numa salinha de quatro por quatro. No começo só com assistência técnica. O Alexandre ainda tinha alguns clientes em São Paulo, eu já estava formada, e nós começamos assim nossa empresa aqui na cidade. Estamos falando do ano de 1995. Eu me formei e naquele mesmo, em dezembro, no casamos.
JVN: E assim já são 30 anos de casamento e de sociedade também. Como é conciliar a vida pessoal, de casal, e a profissional com seu marido e sócio, Alexandre? Como a parceria de vocês contribuiu para o sucesso da AlfaOmega?
Cris Pagano: Desafiador, desafiador. Porque essa história de separar o que acontece de profissional para dentro de casa é uma balela, não existe isso. Se um casal de sócios chegar para mim e disser que consegue separar totalmente, eu desacredito. Porque não existe isso, a gente vive todas as situações 24 horas por dia junto.
O que aconteceu é que tivemos altos e baixos, óbvio, como qualquer casal. Tivemos umas crises bravas quando a gente era mais jovem. Mas nós somos evangélicos, e tem um versículo da Bíblia que fala assim: “o que o amor de Deus nos alcançou”, e a gente teve um encontro muito grande com Deus e aquilo ali trouxe uma união muito grande pra gente.
Então assim, quando éramos mais jovens, eram muitos conflitos de personalidade, de visões diferentes. Depois que a gente teve essa experiência com Deus, parece que tudo se fundiu. Então hoje toda decisão que a gente tem que tomar é sempre em acordo, sempre, seja o que for. Se é pra fazer uma viagem, se é pra comprar um carro, se é pra ampliar a loja, se é pra fechar algo, se é pra comprar alguma coisa ou desfazer alguma coisa, a gente sempre toma as decisões juntos. Se a gente não tiver em acordo, a gente não faz nada. Desde a coisa mínima, então acho que isso ajudou a diminuir muitos conflitos. Nós aprendemos isso e somos muito unidos.
Temos personalidades totalmente diferentes, totalmente. Eu falo que o Alexandre nasceu pra lidar com máquinas, e eu nasci para lidar com pessoas. Então, ele fica muito remoto hoje com os clientes, e é muito bom no que ele faz. E o Alexandre tem uma qualidade que eu admiro muito nele: ele é muito ético. E isso é indiscutível pra mim. Eu admiro muito essa parte dele. Eu falo pra todo mundo que conhece a gente, que nós riscamos do nosso dicionário a palavra divórcio. Não existe isso. Eu vou com meu marido até o fim da minha vida. E eu tenho certeza que ele também tem essa decisão.
JVN: Como foi sua jornada desde a formação até o atual momento da sua carreira? Quais foram as etapas mais desafiadoras e decisivas?
Cris Pagano: Eu divido esses 30 anos em três partes. Nos 10 primeiros anos as coisas se atropelando e acontecendo de numa forma muito rápida e a gente tinha que dar conta: nós nos casamos, logo já nos tornamos pais e a empresa começou a crescer.
Quando chegou em 2010 nós tomamos um tombo muito grande. Muito mesmo. A gente sofreu dois golpes de estelionatário e dois assaltos, com arrombamento dentro da nossa empresa. A gente perdeu tudo naquele ano. Tudo, tudo, tudo. O que a gente tinha construído a gente perdeu. Para você ter uma ideia, a gente fechou a empresa, mandamos todos os funcionários embora. Mas pagamos todos os funcionários – todos. Vendemos os carros para pagar os funcionários, “ficamos sem um gato para puxar pelo rabo”, mas a gente tinha força de vontade e começamos do zero.
Isso em 2010. É, foi um período muito difícil pra gente, uma prova de fogo pra gente. Pra você ter uma ideia, eu queria voltar pro São Caetano, porque no último assalto, os bandidos foram presos dentro da loja. Eles cumpriram pena, eu tive que fazer acareação no fórum, foi horrível. Meus filhos eram pequenos, então fiquei assim muito com essa neurose, porque um bandido era de Atibaia, o outro era de Guarulhos, e eu tive medo. Foi um período horrível da nossa vida, financeiramente, profissionalmente. Eu queria desistir de tudo. O que segurou a gente foram os clientes de contrato, que nos deram muita força.
Recomeçamos menores ainda, e endividados. Meus filhos pequenos – crianças, né? Então assim, foi muito difícil esse recomeço para nós. Só que eu falo assim, eu e o Alexandre sempre juntos, sempre. E hoje Deus deu, nem sei quantas, incontavelmente vezes mais do que a gente tinha. Nós alcançamos uma estabilidade e a gente cresceu profissionalmente nesses últimos 15 anos muito mais do que a gente tinha antes.
JVN: E revivendo tudo isso, o que você diria que foi o ponto de virada na sua trajetória até aqui, que te trouxe para o ponto em que você está hoje?
Cris Pagano: Ah, foi a pandemia, sem dúvida. Até a pandemia a minha vida sempre tinha sido informática e tecnologia, sempre. O que aconteceu conosco – pra nós em específico -, foi que a pandemia foi um divisor de águas. Porque eu enxerguei ali que as pessoas tinham que se reinventar. Eu tive essa visão muito rápido, que os empresários que quisessem sobreviver teriam que se adaptar àquele novo momento. Em termos de negócios, pra nós, a pandemia foi um período muito próspero.
Não paramos um só dia, e não dispensamos nenhum funcionário. Todos nós pegamos COVID mas ficamos bem, graças a Deus. Então assim, a nossa experiência na pandemia não foi nada traumática, muito pelo contrário. O meu seguimento bombou, porque todo mundo usava de notebook, computador, por estar todo mundo em home office; os filhos tendo que estudar online. Nós seguimos todos os protocolos, lógico – os clientes não acessavam nossa empresa. Mas a gente trabalhou constantemente, sem parar, a pandemia inteira. Então foi até um período bem próspero pra nós, só que ao mesmo tempo eu me compadecia da dor das pessoas. E eu via muitos clientes – sabe como é, cidade pequena, interior, a gente conhece todo mundo -, enquanto a gente estava trabalhando, eu via muitos clientes e muitas empresas sofrendo, fechando as portas, gente desesperada.
Foi então que eu criei as rodadas. Quando terminou a pandemia, eu falei: vamos fazer os nossos clientes se encontrarem, para que eles se apresentem um aos outros. E tinha gente que tinha quebrado, que ficou meses fechada, para quem foi muito, muito traumático esse período. Ali eu acho que foi a minha maior inspiração.
JVN: Vamos falar das Rodadas de Negócios. Como foi que você teve a ideia de cria-las?
Cris Pagano: Pois é, o que aconteceu com as rodadas é que a gente ficou muito mais visível, abriu-se um leque, conhecemos muita gente e essas pessoas ficaram muito próximas.
A ideia surgiu em um curso que eu fiz, do Mário Simões, aqui em Atibaia mesmo, na EIPG (Escola Internacional Preparando Gerações), em 2021/22… logo depois da pandemia. É tipo um treinamento para empresários. Foi maravilhoso. E o meu propósito das rodadas – ninguém sabe disso -, era para as igrejas, porque eu via muitos empresários, muita gente boa dentro das igrejas passando dificuldade. Então eu levei a proposta para várias igrejas, de fazer as pessoas que estavam ali dentro se conhecerem profissionalmente. Eu levei o projeto para mais de 20 igrejas e nenhuma se interessou. Era para ser para as igrejas, para que os empresários que estavam dentro das igrejas se conhecessem, mas como ninguém se interessou, eu pensei “tá, vou levar então para os nossos clientes”.
E daí o negócio explodiu, explodiu assim e me ajudou muito. A princípio era para ter sido um encontro só, mas já foram até agora 14! Estamos indo para o terceiro ano e já passaram pelas nossas rodadas cerca de 450 empresas, aproximadamente. É algo que abriu muitas possibilidades pra gente e eu amo fazer!
JVN: Como você integra esses princípios em seus projetos voltados para a comunidade empresarial de Atibaia e região?
Cris Pagano: Eu costumo dizer que a gente não pode ser um ‘Mar Morto’. Por que você acha que ele tem esse nome? Porque ele só recebe, ele não dá nada. E eu acredito que a gente tem que se abrir e, a partir do momento que eu desejo que a minha empresa seja beneficiada, que ela fique conhecida, que ela se destaque, pegar uma leva de pessoas para ir junto. Eu não me envaideço disso, mas eu acho que, pós-pandemia, talvez eu tenha sido a pioneira em Atibaia e região nesse mover que eu vejo acontecer hoje.
Porque, o que acontecia? Na nossa cidade eram sempre os grandes que eram lembrados, então, quando você falava de Atibaia, os holofotes públicos, os holofotes empresariais, estavam sempre voltados para o centro empresarial, para as indústrias e para a hotelaria. O comerciante local, o pequeno e o médio empresários, os empreendedores – porque surgiram milhares de empreendedores pós-pandemia – nunca tiveram holofotes virados para eles. Então eu acho que ter lançado as rodadas funcionou. Hoje eu vejo esse mover todo – não só as rodadas, mas agora com o podcast *Atibaia Pod+ também (*saiba mais sobre esse projeto na matéria “Novo Podcast para empreendedores é lançado em Atibaia“). Isso se espalhou por Atibaia, tem muitos projetos, muitos: o B2Woman, a Thalita do Marque Lá, teve o concurso Destaque Mulheres Profissionais de Atibaia… Muitas coisas voltadas hoje para que as pessoas consumam umas das outras e, além disso, os vínculos que se formaram. Isso é o maior presente, eu acho, porque consumir você consome até pela internet hoje em dia. Mas eu vejo que as pessoas criaram vínculos.
JVN: Como você enxerga a evolução do desenvolvimento de empreendedores e empresários na região de Atibaia? As empresas locais estão acompanhando as mudanças necessárias para se manterem competitivas e sustentáveis?
Cris Pagano: Eu estou há 30 anos em Atibaia e de um ou dois anos para cá, eu tenho visto uma mudança muito positiva, muito. Os empresários, os empreendedores, enxergaram que não é chegar dentro da sua empresa, sentar na sua cadeira e esperar o cliente chegar. Eu estou vendo esse movimento das pessoas indo buscar o cliente. Hoje existem muitos canais, muitos projetos de conexão e as pessoas estão participando. Esses encontros que acontecem em Atibaia estão engajando muito as pessoas para se conhecerem e consumirem na nossa cidade. Eu acho que isso está sendo muito positivo. Muito, muito, muito.
JVN: Em um cenário onde a inovação é fundamental, como você acredita que os empresários de Atibaia podem manter seus negócios competitivos?
Cris Pagano: Bem, tecnologia é uma mão de via única, não tem mais como voltar atrás. É um facilitador. Hoje a pessoa compra dentro da casa dela, o que for, até medicamento. Então eu penso: o que vai diferenciar o comerciante e o empreendedor? O vínculo, ter uma postura ética, ser verdadeiro com seu cliente, vender um produto de qualidade. Por isso que eu falo que, às vezes, o maior vilão somos nós mesmos. E qual é a minha estratégia aqui? Em vez de eu estar preocupada com o que está acontecendo no universo do e-commerce, nesse mercado tecnológico e ficar me consumindo e me atemorizando com isso, eu prefiro usar o meu tempo, a minha criatividade e a minha sabedoria para investir dentro da minha empresa.
O que eu vou fazer para melhorar? Qual vai ser o meu diferencial? Por exemplo, uma estratégia que eu fiz na minha empresa – e eu não posso deixar de citar, foi o ‘marketing olfativo’ que para alguns passa despercebido. Mas eu pensei assim, “que experiência maravilhosa para os clientes quando eles chegam na loja”, e a gente desenvolveu um cheiro que é da AlfaOmega hoje. Esse cheiro é nosso. Os clientes entram na minha empresa e falam “olha que loja cheirosa”. É é preciso estar o tempo inteiro pensando “o que você pode se descobrir fazendo que ninguém aí fora faz?” Eu prefiro ir nesse caminho.
Agora, IA, inteligência artificial, e-commerce, isso tudo está aí mesmo, e vai ter um público que vai consumir isso. Mas é preciso ter medo da inteligência artificial? Não, eu acho que não. Acho que a gente vai ter que se reinventar e aprender a utilizar essa ferramenta para se beneficiar. A gente tem que aprender a perder o medo do que é o novo. Então, assim, tudo que se cria em tecnologia vai ter sempre o lado bom e o lado ruim. Foi a mesma coisa quando vieram os computadores e informatizaram.
JVN: Agora, vamos falar da juventude. Que conselhos você daria para jovens empreendedores que desejam iniciar suas carreiras e negócios em Atibaia?
Cris Pagano: Eu diria que trabalhar é a melhor coisa que existe. Independentemente de ser uma empresa que pode empregar um jovem aprendiz ou uma empresa maior, que pode empregar dezenas, eu acho que a gente tem essa missão de abrir portas para os que estão chegando. Por que? Eu tenho uma preocupação muito grande com que profissionais que nós teremos nesse país daqui uma, duas décadas? Que médicos, advogados, jornalistas? Se a gente que é dessa geração não deixar um legado para essa turma – de aprendizado, de ética, de como trabalhar -, o que será? Isso é muito sério. Porque a geração deles é uma geração que se desenvolve muito bem com o celular na mão, mas que muitas vezes não sabe falar com o cliente numa frente de loja. Então nós temos a responsabilidade de dar oportunidade para esses jovens se desenvolverem e eu, assim, eu amo trabalhar com essa geração e graças a Deus eu tenho experiências excelentes na minha empresa: cobro, sou ‘mãezona’, mas acima de tudo invisto e amo tê-los por aqui. E o conselho que eu posso dar é: “esteja aberto para aprender, se dedique, se jogue, faça o seu melhor e se coloque disponível”. Quem segue essas bases com certeza vai ter um caminho bem-sucedido.
JVN: Para finalizar, Cris, qual é o legado que você deseja deixar com o seu trabalho em Atibaia? Como você espera que sua contribuição seja lembrada no futuro?
Cris Pagano: O maior legado que eu deixo pra Atibaia é assim, a gente ter esse sentimento íntegro e mútuo de que todos dependemos uns dos outros. A gente tem que aprender a torcer pelo outro, a respeitar o outro. Aprender a amar a nossa cidade. Vem muita gente de fora pra Atibaia, e essa cidade nos recebe de portas abertas. Só que a gente tem que aprender a consumir na nossa cidade, criar ofertas, oportunidades que favoreçam quem é da nossa cidade. A gente tem que aprender a ser fiel. Eu acho que o legado que eu deixo para Atibaia é que a gente que reside aqui, que a gente que vive dessa cidade, que a gente aprenda a ser fiel a ela, e grato à cidade. E amar as pessoas – amar e torcer, desejar o bem pra todos. Esse é o meu legado.
Foi um enorme prazer compartilhar um pouco da nossa história com o JVN, que se tornou nosso parceiro de caminhada.
Estão de parabéns pela ética e produção da matéria.
Desejo todo sucesso do mundo ao JVN ( Lili, Gabriel e toda equipe) , a Alfaomega e o @atibaiapodmais, estão a disposição de toda região.
Um super final de 2024 abençoado a todos.
Super abraço.
CRIS PAGANO